Janot: acordo de leniência deve passar pelo MP
Em parecer enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que a CGU não tem como avaliar se a empreiteira está apresentando algo novo para a investigação porque não tem acesso a dados sigilosos do processo; a companhia de engenharia Engevix disse recentemente que avançou para assinar um acordo de leniência com a Controladoria; ela segue a empresa de leasing de plataformas de petróleo SBM Offshore NV, ao concordar em colaborar com a CGU, e espera-se que outras companhias façam o mesmo
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247 – Em parecer enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende que a Controladoria-Geral da União (CGU) só possa firmar acordo de leniência com investigadas na Operação Lava Jato com o aval do Ministério Público Federal.
Pelos acertos, as empresas são obrigadas a assumir atos irregulares e dar novo detalhes do esquema em troca de redução de pena.
Segundo Janot, a CGU não tem como avaliar se a empreiteira está apresentando algo novo para a investigação porque não tem acesso a dados sigilosos, que ainda não tenham sido validados pela Justiça.
A CGU investiga 29 das maiores construtoras do país por suspeita de terem fixado de preços de contratos com a Petrobras num esquema multibilionário de propinas pagas a executivos e políticos.
A empresa de engenharia Engevix disse na última sexta-feira que avançou para assinar um acordo de leniência com a Controladoria. Ela segue a empresa de leasing de plataformas de petróleo SBM Offshore NV, ao concordar em colaborar com a CGU, e espera-se que outras companhias façam o mesmo.
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