Itaú Cultural reconhece "exagero lamentável" no caso 'mamaço'

Diretor do instituto, Eduardo Saron toma providncias para apoiar mamao programado por mes frequentadoras



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Marco Damiani, 247_ O diretor do Instituto Itaú Cultural, Eduardo Saron, reconheceu ao Brasil 247 que a proibição de amamentação dirigida a uma mãe freqüentadora, feita por uma monitora, foi “um erro lamentável, sem justificativa”. Em lugar de amamentar seu filho de dois meses no momento em que ele começou a chorar, dias atrás, a antropóloga Marina Marão foi impedida de fazer o aleitamento e levada para a sala dos bombeiros. A amamentação ocorreu numa escada, sob as vistas da monitora.

O diretor Saron atribuiu o episódio à má interpretação de uma “regra escrita”, segundo a qual não é permitido aos freqüentadores se alimentarem nos recintos de exposições. “Isso é natural da museologia”, lembrou. O problema foi que a restrição de ingerir alimentos foi levada, como se diz, ao pé da letra. “Também não é culpa da monitora, mas nossa, que deveríamos ter sido mais claros no texto informativo”.

Assunto no Facebook e no Twitter, o prosaico caso está gerando uma manifestação de mães, no ambiente do Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 --, marcada para o dia 12. Elas pretendem, em grande número, amamentarem ali seus filhos, em protesto ao gesto da monitora. “Estamos tomando as providências, com uma monitoria específica, para apoiar as mães que vierem. É claro que não somos contra o aleitamento materno, isso é indiscutível”, comentou o economista Saron, que dirige o instituto presidido por Milú Vilela há oito anos. A própria Milú se manifestou internamente sobre o caso, com restrições sobre a postura da instituição. O protesto foi percebido pelo Itaú Cultural a partir de postagens no Facebook. “Encaramos o que houve como um aprendizado”, completou Saron.

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