Investigação contra ministro foi arquivada
Corregedor Ademar Passos Veiga negou pedido de abertura de um processo disciplinar contra Luís Inácio Adams, feito pela comissão de sindicância interna da Advocacia-Geral da União; nomeado por Adams, argumentou que não havia indícios de irregularidades contra ele
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247 – Um pedido de abertura de um processo disciplinar contra o ministro Luís Inácio Adams, feito pela comissão de sindicância interna da Advocacia-Geral da União, foi arquivado pelo corregedor da AGU, Ademar Passos Veiga, 17 dias depois. Adams era padrinho político de José Weber, seu ex-adjunto, denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no esquema de venda de pareceres técnicos de integrantes do governo para beneficiar empresários.
Nomeado por Adams, Passos argumentou que não havia indícios de irregularidades contra o ministro.
De acordo com a sindicância, Adams assinou sete documentos que interessavam ao grupo, comandado por Paulo Vieira, com a participação da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha.
Adams está por um fio no cargo. Em dezembro, depois de seu giro na Europa, a presidente Dilma cogitou sua saída. Os relatórios da Polícia Federal não o envolvem diretamente nas investigações, mas reforçam a proximidade com José Weber Holanda.
Na véspera da apresentação do relatório final da CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional, Adams diz a Weber em conversa interceptada pela PF que gostaria de discutir o texto do deputado Odair Cunha (PT-MG). Eles marcam uma reunião para falarem sobre o tema.
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