Inelegibilidade de Bolsonaro é um tiro que pode sair pela culatra, diz Rui Costa Pimenta
Para Pimenta, o processo de inelegibilidade de Bolsonaro é percebido por muitos como um golpe baixo, o que compromete sua legitimidade

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247 – Em sua entrevista semanal à TV 247, Rui Costa Pimenta expressou suas preocupações em relação à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e alertou sobre os possíveis efeitos adversos dessa estratégia. O líder do Partido da Causa Operária (PCO) ressaltou a importância de adotar abordagens adequadas na política, uma vez que as ações possuem consequências significativas.
Pimenta criticou a forma como estão sendo utilizados argumentos para tornar Bolsonaro inelegível, considerando-os ridículos. Ele destacou o discurso do ex-presidente durante uma reunião, no qual questionou a segurança das urnas eletrônicas, como o principal motivo alegado para afastá-lo. Para Pimenta, essa não é a maneira correta de abordar a situação.
O líder do PCO argumentou que, se houvesse evidências de uma tentativa de golpe de Estado por parte de Bolsonaro, seria mais aceitável afastá-lo e até mesmo prendê-lo. No entanto, Pimenta enfatizou que a inelegibilidade do ex-presidente está sendo baseada em argumentos frágeis e insignificantes.
Pimenta contestou os argumentos apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que alega "desinformação" e "inspiração de desconfiança na eleição" como fundamentos para a inelegibilidade. Ele argumentou que a desinformação não é um crime e que sua definição é subjetiva, variando de acordo com diferentes perspectivas. Além disso, ressaltou que inspirar desconfiança na eleição também não constitui um crime.
Para Pimenta, o processo de inelegibilidade de Bolsonaro é percebido por muitos como um golpe baixo, o que compromete sua legitimidade. Ele enfatizou que é necessário encontrar maneiras mais eficazes de combater o bolsonarismo, sem se render ao desespero ou ações precipitadas.
O líder do PCO também alertou sobre a rede de influência do bolsonarismo, especialmente com as igrejas evangélicas, e manifestou receio de que a estratégia de inelegibilidade possa sair pela culatra. Ele ressaltou que essa abordagem não será capaz de acabar com o bolsonarismo. Confira:
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