Índios fazem novas invasões e bloqueiam estradas

Em protesto contra a morte do índio terena Oziel Gabriel, em conflito com a Polícia Federal, na última quinta-feira, índios realizam ações coordenadas pelo País; em Mato Grosso do Sul, novas fazendas foram invadidas nesta segunda-feira, enquanto no Rio Grande do Sul, estradas foram bloqueadas; carta aberta assinada pelo jurista Dalmo Dallari e outras quatro pessoas ligadas aos direitos humanos culpa a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, pela crise indígena 

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247 – Mais duas fazendas foram invadidas por índios no Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira, em protesto contra a morte do terena Oziel Gabriel, de 35 anos, em conflito com a Polícia Federal, na última quinta-feira. Agora são 65 propriedades rurais no Estado tomadas pelos indígenas. No Rio Grande do Sul, uma comunidade indígena bloqueou uma estrada no interior do Estado. Em Curitiba, índios caingangues tomaram a sede do PT, para protestar contra a posição do governo pela suspensão de demarcações de terras.

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou ontem que o governo está disposto a ouvir todos os lados e procurou minimizar a ação de índios caingangues, que ontem invadiram o diretório do PT no Paraná. "Eles estão pedindo uma conversa com a Casa Civil e com o Ministério da Justiça e nós vamos marcar essa reunião", afirmou ao Estado.

"Esse caso (a morte do terena) nos mostrou a necessidade de tratarmos a questão indígena como uma questão de Estado", afirmou ontem o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O ministro anunciou ontem à noite que a Advocacia-Geral da União (AGU) pedirá que o Judiciário reconsidere o prazo de 48 horas fixado para a reintegração da terra na fazenda em que Oziel foi morto. Cardozo discutiu o assunto em reunião com o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, e o advogado-geral da União, Luís Adams.
Lideranças indígenas serão convidadas a participar de uma reunião na quinta-feira com integrantes do governo.

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