"Indignada" com execução, Dilma convoca embaixador

Após a confirmação da execução da morte do brasileiro Marco Archer, de 53 anos, na Indonésia, a presidente Dilma Rousseff emitiu nota na qual se diz "consternada e indignada" com o fato, que aconteceu na tarde deste sábado (17); no texto, Dilma afirma que "o recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países"; ela também sinaliza reação do Planalto com convocação imediata do embaixador do Brasil em Jacarta; há outro brasileiro na fila de espera para a morte na Indonésia

Após a confirmação da execução da morte do brasileiro Marco Archer, de 53 anos, na Indonésia, a presidente Dilma Rousseff emitiu nota na qual se diz "consternada e indignada" com o fato, que aconteceu na tarde deste sábado (17); no texto, Dilma afirma que "o recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países"; ela também sinaliza reação do Planalto com convocação imediata do embaixador do Brasil em Jacarta; há outro brasileiro na fila de espera para a morte na Indonésia
Após a confirmação da execução da morte do brasileiro Marco Archer, de 53 anos, na Indonésia, a presidente Dilma Rousseff emitiu nota na qual se diz "consternada e indignada" com o fato, que aconteceu na tarde deste sábado (17); no texto, Dilma afirma que "o recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países"; ela também sinaliza reação do Planalto com convocação imediata do embaixador do Brasil em Jacarta; há outro brasileiro na fila de espera para a morte na Indonésia (Foto: Valter Lima)


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Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff disse, em nota, que "tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do brasileiro Marco Archer, ocorrida hoje (17) às 15h31 - horário de Brasília - na Indonésia".  O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, foi fuzilado por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil em Jacarta.

A seguir, a íntegra da nota:

A presidenta Dilma Rousseff tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do brasileiro Marco Archer, ocorrida hoje às 15h31 - horário de Brasília - na Indonésia.

Sem desconhecer a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer e respeitando a soberania e o sistema jurídico indonésio, a presidenta dirigiu pessoalmente, na sexta-feira última (16), apelo humanitário ao seu homólogo Joko Widodo para que fosse concedida clemência ao réu, como prevê a legislação daquele país.

A presidenta Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico  como na carta enviada, posteriormente, por Widodo.

O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países.

Nesta hora, a presidenta Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada.

O embaixador do Brasil em Jacarta está sendo chamado a Brasília para consultas". 

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