Honorários de MTB foram pagos por empresa suspeita
A MCLG Empreendimentos e Participações, que pagou R$ 4,9 milhões à defesa de Carlinhos Cachoeira, é investigada por participação no esquema ilegal do bicheiro
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247 – Parte da conta milionária pela defesa do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao bicheiro Carlinhos Cachoeira foi paga por empresa investigada sob suspeita de participação no esquema ilegal.
A MCLG Empreendimentos e Participações fez dois pagamentos, um de R$ 3,3 milhões para o escritório do ex-ministro e outro de cerca de R$ 1,6 milhão para Cavalcanti e Arruda Botelho Advogados, que dividiu o caso com Bastos.
O escritório de Thomaz Bastos abandonou o caso no mês de julho. Dias antes, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, teve que pagar uma fiança de R$ 100 mil por ter, supostamente, ameaçado o juiz federal que cuidava do caso de seu marido em Goiás. Segundo o magistrado Alderico Rocha dos Santos, Andressa teria ido ao seu gabinete dizendo que o jornalista Policarpo Júnior, da revista Veja, tinha um dossiê que poderia prejudicá-lo, mas que não seria publicado caso Cachoeira fosse absolvido.
Quando assumiu a defesa de Cachoeira, Thomaz Bastos foi alvo de críticas. Em artigo intitulado "Em defesa do direito de defesa", publicado em maio na Folha, o ex-ministro se defendeu: « nada me proibe de assumir a defesa de alguém com quem não me sinto impedido, legal, moral ou psicologicamente, cobrando ou não honorários".
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