Holandesa SBM nega propina na Petrobras

Empresa que fornece navios-plataforma para a estatal confirma pagamento de US$ 139,1 milhões a um agente do Brasil, mas nega que o dinheiro tenha sido destinado a funcionários públicos; suspeita de propina na gestão de José Sérgio Gabrielli também foi descartada por Comissão Interna de Apuração da Petrobras, em comunicado no início da semana 

Empresa que fornece navios-plataforma para a estatal confirma pagamento de US$ 139,1 milhões a um agente do Brasil, mas nega que o dinheiro tenha sido destinado a funcionários públicos; suspeita de propina na gestão de José Sérgio Gabrielli também foi descartada por Comissão Interna de Apuração da Petrobras, em comunicado no início da semana 
Empresa que fornece navios-plataforma para a estatal confirma pagamento de US$ 139,1 milhões a um agente do Brasil, mas nega que o dinheiro tenha sido destinado a funcionários públicos; suspeita de propina na gestão de José Sérgio Gabrielli também foi descartada por Comissão Interna de Apuração da Petrobras, em comunicado no início da semana  (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em comunicado oficial, a empresa holandesa SBM informou que pagou US$ 139,1 milhões a um agente do Brasil, mas negou que o dinheiro tenha sido destinado a funcionários públicos. O caso também foi descartado pela Petrobras, dirigida por Graça Foster, por Comissão Interna de apuração. O relatório final será encaminhado à Controladoria-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal.

Segundo denúncia do jornal O Estado de São Paulo, a empresa que fornece navios-plataforma para a Petrobras, teria subornado funcionários e intermediários para fechar negócio com a estatal durante a gestão de Sérgio Gabrielli. A acusação partiu de um ex-funcionário, que deu declarações ao Ministério Público da Holanda.

No comunicado, a SBM também não menciona o nome do representante que teria recebido o valor. Em publicação no site Wikipedia em outubro de 2013, o lobista em questão é Julio Faerman. Uma auditoria interna da SBM mostrou que, de 2007 a 2011, a empresa subornou autoridades e políticos em Angola, Cazaquistão, Guiné Equatorial, Itália, Iraque e Malásia — até US$ 250 milhões teriam passado por esses dutos de corrupção.

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Leia aqui a matéria de Leandro Colon sobre o assunto.

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