Grupo Prerrogativas repudia violência contra Alexandre de Moraes e família
"Divergência alguma legitima ou justifica a violência", disse em nota o grupo de juristas
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247 - O Grupo Prerrogativas repudiou neste sábado (15) as agressões de bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e sua família no aeroporto de Roma, na Itália.
Em nota, o grupo, que é formado por juristas, profissionais e docentes da área jurídica, afirmou que divergência alguma legitima ou justifica a violência. "as eleições acabaram e agressões tais reduzem os agressores ao papel de criminosos que devem responder, mediante devido processo, pelos atos praticados", afirmou o Prerrogativas.
>>> Quem são os agressores de Alexandre de Moraes e família no aeroporto de Roma
Alexandre de Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.
Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.
A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça.
Leia, abaixo, a nota do Prerrogativas na íntegra:
Nota
O grupo Prerrogativas, composto por juristas, profissionais e docentes da área jurídica, vem manifestar veemente repúdio ao ato de agressão ao ministro do STF Alexandre de Moraes e a sua família, no aeroporto de Roma.
Essa modalidade de postura agressiva, autoritária, ilícita, mais que ao ministro e sua família, a quem somos solidários, suscita a necessidade de expressar nossa absoluta ojeriza à violência e o nosso apreço à convivência democrática e respeito às instituições, sejam elas de Estado, seja a própria família.
Divergência alguma legitima ou justifica a violência.
Aqueles que não sabem perder não merecem a vitória em qualquer tempo. As eleições acabaram e agressões tais reduzem os agressores ao papel de criminosos que devem responder, mediante devido processo, pelos atos praticados.
Nossa solidariedade aos agredidos.
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