Grupo faz 60 reféns em cantina de Pinheiros

Ao durou quatro minutos e os criminosos, jovens com idades aproximadas entre 18 e 22 anos, conseguiram fugir levando pertences dos clientes e o dinheiro do caixa

Grupo faz 60 reféns em cantina de Pinheiros
Grupo faz 60 reféns em cantina de Pinheiros (Foto: HÉLIO TORCHI/AGÊNCIA ESTADO)


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Obrigadas a deitarem no chão, cerca de 60 pessoas tiveram suas bolsas, relógios, e objetos pessoais roubados por seis assaltantes, dois deles armados, na noite de terça-feira, em uma tradicional cantina italiana no número 97 da Rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Toda a ação durou quatro minutos e os criminosos conseguiram fugir, levando ainda R$ 500 do caixa. Ninguém ficou ferido.

Os bandidos - jovens com idades aproximadas entre 18 e 22 anos, trajando roupas esportivas novas, com os rostos descobertos e que se comunicavam via rádio, segundo testemunhas - chegaram em um Ford Fusion preto e estacionaram o carro a dez metros do restaurante. Um dos homens permaneceu no veículo. Primeiro foram rendidos os motoboys que fazem entregas para o estabelecimento, do lado de fora. "Eles obrigaram aqueles que estavam na frente da cantina a entrarem e sentarem nos bancos da área de espera. Um dos assaltantes permaneceu na porta, vigiando a rua", contou uma das proprietárias do restaurante, Patrícia De Rossi, de 52 anos.

No salão, os quatro homens, dois armados, anunciaram o assalto aos berros. "Falaram para todos deitarem no chão e deixarem as bolsas, relógios e celulares em cima das mesas", disse uma das vítimas, a administradora de empresa Anna Cristhina Saeta, de 42 anos, que jantava com um amigo. Eles gritaram ameaças e disseram para ninguém reagir, que não queriam atirar. Um dos ladrões chegou a dar um tapa na cabeça de uma mulher, e depois pediu desculpas, alegando achar que era um homem.

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Um dos clientes, um administrador de 53 anos que não quis se identificar, contou que não conseguiu deitar, por falta de espaço, e se agachou. Um dos bandidos pensou que ele estava armado. "Apontando o revólver para mim, ele levantou minha camisa para confirmar que não havia uma arma na cintura. Então me deu um chute fraco e pegou meus pertences", relatou. Os criminosos obrigaram funcionários da cozinha a irem até o salão e também deitar.

A fita da câmera de segurança do restaurante foi entregue à polícia. Tanto clientes quanto a família proprietária da cantina prestaram depoimento. O caso foi registrado no 14º Distrito Policial (DP).

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