Greenpeace pede a Dilma suspensão de Angra 3

Ambientalistas realizaram manifestao em frente ao Palcio do Planalto, na manh desta sexta-feira, e foram atendidos por equipe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica



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Ambientalistas realizaram manifestação em frente ao Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira, e foram atendidos por equipe da Secretaria-Geral da Presidência da República

 

A crise nuclear gerada pelo terremoto que sacudiu o Japão subiu a rampa do Palácio do Planalto. Ativistas do Greenpeace fizeram na manhã desta sexta-feira um ato em frente à sede do Executivo federal, pedindo à presidenta Dilma Rousseff o fim do uso da energia nuclear no país. Vestidos com capas de proteção e máscaras, um grupo subiu a rampa do Planalto e abriu uma faixa com a frase “A energia que mata. Dilma, nuclear não”. Citando o acidente na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, os manifestantes pedem a suspensão da construção da Usina Nuclear Angra 3, no Estado do Rio de Janeiro, e a paralisação dos investimentos em energia nuclear. “Pedimos que a presidenta Dilma tome um posicionamento mais ágil em relação à energia nuclear. Países como a Alemanha já cancelaram o funcionamento de reatores mais antigos. Podemos ser o primeiro grande país a usar 100% de energia limpa”, disse Ricardo Baitelo, responsável pela campanha de energia do Greenpeace. Representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República conversaram com os ativistas e receberam o manifesto do Greenpeace. O secretário de articulação social, Antônio Lambertucci, disse que a demanda da organização será encaminhada a Dilma Rousseff. “Essa demanda irá chegar à presidenta por meio do ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. Nos colocamos à disposição para recebê-los porque nossa função é dialogar”, disse Lambertuci.

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