Grampo reforça suspeita de ação do PCC em crimes em São Paulo

Em conversa capturada pela polícia e divulgada no jornal O Estado de S.Paulo, traficante dá ordem para "sentar o pau nos polícia"; PM continua investigação sobre mortes de agentes na capital

Grampo reforça suspeita de ação do PCC em crimes em São Paulo
Grampo reforça suspeita de ação do PCC em crimes em São Paulo (Foto: MARIO ANGELO/Folhapress)


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247 – Um grampo divulgado em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira 26 indica suspeita ainda maior de que a facção criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital – esteja ligada aos crimes cometidos contra policiais nas últimas semanas na cidade de São Paulo.

Na conversa entre um traficante do bairro Cidade Tiradentes, na zona leste, e um suspeito ainda não identificado pela polícia, o primeiro diz: "Libera os meninos para sentar o pau nos polícia". Há ainda outra gravação de bandidos da zona sul, do bairro de Paraisópolis, em que dizem que iriam arrecadar R$ 300 de cada envolvido para um ataque, que não foi identificado.

As investigações continuam para apurar se as mortes dos policiais têm relação entre si e o que exatamente as facções e bandidos ordenaram e quando essas ordens ocorreram. Ainda há dados a serem esclarecidos, segundo a polícia, mas mesmo assim a corporação tem agido nos locais com medidas de prevenção e com a presença do DEIC – Departamento de Investigações Criminais – que é a Delegacia de Repressão às facções.

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A reportagem também informa que a liderança do PCC conseguiu acesso aos nomes dos policiais que participaram da ação da Rota no dia 29 de maio no bairro da Penha, zona leste. Além desses nomes, os bandidos contrataram um hacker para conseguir o endereço dos policiais, os nomes das testemunhas do caso, de um vigilante e do porteiro.

Essas informações foram apreendidas em uma carta na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior do Estado de São Paulo. Roberto Soriano, conhecido como Betinho Tiriça, escreveu a carta com o intuito de se comunicar com outro preso. Nela havia o nome dos três policiais militares da Rota que participaram da tortura e morte do Minhano na rodovia Ayrton Senna, suspeito de ser o motivo da retaliação dos traficantes contra a polícia.

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