Governo quer agilidade na apuração da morte de policial

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo disse que a Polícia Federal vem trabalhando com "presteza e rigor" para desvendar as motivações do assassinato do agente da PF Wilton Tapajós; Cardozo informou que nenhuma hipótese foi descartada pelas investigações

Governo quer agilidade na apuração da morte de policial
Governo quer agilidade na apuração da morte de policial (Foto: MARCELLO CASALJR/ABR)


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Brasília 247 - O governo federal quer rapidez nas investigações que estão sendo feitas sobre a morte do agente da Polícia Federal, Wilton Tapajós Macedo, assassinado a tiros na última terça-feira 17, quando visitava o túmulo dos pais no Distrito Federal.

A informação foi dada na quinta-feira 19 pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao adiantar que a Polícia Federal (PF) vem agindo com bastante "presteza e rigor" na apuração do caso e que não está descartando nenhuma hipótese sobre a motivação do crime.

Macedo participou da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que acabou por desencadear uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) no Congresso Nacional.

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O ministro da Justiça, porém, disse considerar "prematuro e leviano" qualquer hipótese sobre as causas que levaram ao crime, inclusive a sua possível relação com a Operação Monte Carlo, embora tenha admitido que esta seja uma das linhas que norteiam as investigações.

"O que eu posso dizer, até o momento, é que qualquer afirmação em relação a essas duas situações [causa e autores] seria leviana. Há muitas conjecturas, algumas delas vêm sendo reproduzidas pela imprensa, mas nós temos que ter a responsabilidade de apenas fazermos afirmações quando tivermos indícios suficientes que nos levem a uma convicção".

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Cardozo, que participou na sede do Itamaraty, no Rio de Janeiro, da palestra de encerramento do Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos - A Experiência Alemã, disse que a Polícia Federal vem agindo com bastante presteza e rigor na apuração.

"A orientação que nós demos para os responsáveis por essa investigação é que atuem com a maior rapidez possível, para que possamos identificar as causas deste homicídio e os seus autores. Mas até este momento eu não tenho nada a falar relativamente aos resultados das investigações e não me permitiria tecer qualquer consideração ou ilação que antecipasse um resultado que ainda não existe", disse.

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Na avaliação do ministro da Justiça, quando se faz afirmações sem a devida apuração dos fatos e de forma precipitada acaba-se induzindo a sociedade a equívocos, que muitas vezes se tornam irreparáveis. "Eu acho que quando se faz uma boa investigação, seja por cautela, respeito à opinião pública ou para não atrapalhar a própria investigação, é necessário que tenhamos o devido comedimento para que não expressemos as nossas impressões. Mas eu repito: todas as hipóteses possíveis sobre este caso obviamente sendo levadas em conta nas investigações. Uma boa investigação é aquela que não exclui nenhuma hipótese possível", disse.

Com informações da Agência Brasil.

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