Governo nega mudanças na lei do aborto
Conselho Federal de Medicina (CFM), que representa 400 mil médicos, pediu liberação desse método de interrupção de gravidez até a 12ª semana de gestação ; bancada evangélica e Igreja Católica reagiram contra
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247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou nesta quinta-feira, 21, as possibilidades de o governo federal rever a lei do aborto no País. Questionado sobre sua posição pessoal, respondeu: "Sou ministro da Saúde, sou governo".
Um dia antes, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que representa 400 mil médicos, pediu liberação desse método de interrupção de gravidez até a 12ª semana de gestação.
A polêmica, que teve papel importante na campanha presidencial de 2010, provocou logo uma reação do governo.
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, o senador Magno Malta (PR-ES), membro da bancada evangélica da Casa, já avisou que vai organizar uma manifestação no Congresso Nacional. Para ele, a proposta seria o mesmo que "promover a morte em série no País."
A volta do debate no país poderá se tornar a primeira crise enfrentada pelo papa Francisco, com viagem marcada para o Brasil no meio do ano, para Jornada Mundial da Juventude.
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