Governo espera protestos mais fracos no domingo
A equipe de governo da presidente Dilma Rousseff tem expectativa de que os protestos marcados para amanhã (12) terão menos intensidade do que os de 15 de março, quando milhares de pessoas foram às ruas pedir, sobretudo, o fim da corrupção; um dos temores era que o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na CPI da Petrobras na quinta (9), pudesse levantar o ânimo dos que são contrários à presidente, mas a participação do petista não não teve grande repercussão, conforme avalia o governo
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247 - A equipe de governo da presidente Dilma Rousseff tem expectativa de que os protestos marcados para amanhã (12) terão menos intensidade do que os de 15 de março, quando milhares de pessoas foram às ruas pedir, sobretudo, o fim da corrupção. Expectativa do governo se baseia em monitoramento das redes sociais nos últimos dias.
Um dos temores, segundo publicação do jornal Folha de São Paulo, era que o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na CPI da Petrobras na quinta (9), pudesse levantar o ânimo dos que são contrários à presidente. Mas a participação do petista não não teve grande repercussão.
Apenas os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) devem ficar em Brasília para acompanhar a repercussão das manifestações. Cardozo será o responsável por monitorar e informar a presidente sobre o clima dos protestos ao longo do dia.
Também não há previsão de que um ministro se pronuncie ao final do dia, como aconteceu em 15 de março, quando Miguel Rossetto (Secretaria Geral) e Cardozo deram entrevista coletiva para avaliar as manifestações.
Segundo o Datafolha, cerca de 210 mil pessoas compareceram à manifestação de março na avenida Paulista em São Paulo. Foi a maior aglomeração medida pelo instituto em um ato político desde as Diretas-Já, no dia 16 de abril de 1984. Naquela data, 400 mil se reuniram no Vale do Anhangabaú.
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