Governo da Itália pede que Pizzolato continue preso

Ministério da Justiça do país pediu à Corte de Apelação de Bolonha para manter o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na prisão; o tribunal será o responsável por decidir sobre a extradição de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470; a informação é de Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que viajou à Itália para tratar do processo; para ele, o pedido é sinal de que o governo italiano não descarta a extradição

Ministério da Justiça do país pediu à Corte de Apelação de Bolonha para manter o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na prisão; o tribunal será o responsável por decidir sobre a extradição de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470; a informação é de Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que viajou à Itália para tratar do processo; para ele, o pedido é sinal de que o governo italiano não descarta a extradição
Ministério da Justiça do país pediu à Corte de Apelação de Bolonha para manter o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na prisão; o tribunal será o responsável por decidir sobre a extradição de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470; a informação é de Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que viajou à Itália para tratar do processo; para ele, o pedido é sinal de que o governo italiano não descarta a extradição (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O Ministério da Justiça da Itália pediu à Corte de Apelação de Bolonha para que mantenha o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato na prisão. A notícia foi dada pelo procurador Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pelella, que viajou à Itália para tratar do processo de extradição de Pizzolato junto ao governo italiano, vê o movimento como um sinal de que o país não descarta extraditar o brasileiro. Pizzolato é condenado pela Ação Penal 470 a uma pena de 12 anos e sete meses de prisão.

Na interpretação do procurador brasileiro, como Pizzolato foi preso a pedido da polícia do Brasil – e não por portar documentos falsos na Itália, o que poderia lhe somar até três anos de prisão – mantê-lo preso é uma indicação de que pode existir a intenção de enviá-lo de volta ao governo brasileiro.

continua após o anúncio

Responsável pelo pedido de extradição de Pizzolato, o tribunal de Bolonha, agora, deve convocar uma audiência para responder ao pedido do governo italiano. "Eles (o ministério) fizeram [o pedido]. Agora, é esperar uma decisão dos juízes de Bolonha", afirmou Pelella. Pizzolato foi indiciado e será denunciado formalmente por falsidade ideológica no país europeu.

Leia abaixo reportagem da Agência Brasil:

continua após o anúncio

Ministério da Justiça da Itália quer manter Pizzolato na prisão

Carolina Sarres - Repórter da Agência Brasil

continua após o anúncio

O Ministério da Justiça da Itália quer manter preso o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, e vai fazer esse pedido formalmente à Corte de Apelação de Bolonha, tribunal responsável pelo julgamento do caso. O chefe de gabinete do procurador-geral da República do Brasil, Eduardo Pellela, e o chefe de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), Vladimir Aras, estão na Itália para tratar da extradição de Pizzolato com autoridades do Ministério Público e dos Poderes Executivo e Judiciário da Itália.

Para a PGR, manter o ex-dirigente na prisão - como deseja o Ministério da Justiça italiano, pode ser um indicativo de que a Itália considera a possibilidade de extraditar Pizzolato. Em novembro de 2012, o ex-dirigente do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e em novembro fugiu para Itália. Foi preso no último dia 5 de fevereiro e é acusado de substituição de pessoa, falsidade ideológica e falso testemunho pela justiça italiana.

continua após o anúncio

Pizzolato tem dupla cidadania e, pela legislação italiana, cidadãos nacionais não podem ser extraditados, mas cabe ao governo tomar a decisão final sobre a questão. A próxima etapa do caso é a decisão do juiz da corte de Bologna. Nesta terça-feira (18), os representantes do judiciário brasileiro estão em Modena para se reunirem com autoridades italianas. A agenda de ambos termina hoje, mas não foi confirmado quando retornam ao Brasil.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247