Gilmar: “Não dá para flertar com bolivarianismo”
"O Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Espanha ou Portugal, em termos de estabilidade institucional, e amanheceu parecendo com a Bolívia ou a Venezuela", disse o ministro do Supremo Tribunal Federal sobre a proposta feita pela presidente Dilma Rousseff de plebiscito para convocar constituinte
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou nesta terça-feira (25) a proposta feita pela presidente Dilma Rousseff na véspera de debate para a convocação de plebiscito para o funcionamento de um "processo constituinte" específico para fazer a reforma política.
"O Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Espanha ou Portugal, em termos de estabilidade institucional, e amanheceu parecendo com a Bolívia ou a Venezuela", disse.
"Ficar flertando com uma doutrina constitucional bolivariana não é razoável, não é compatível. Nós temos outras inspirações", disse Mendes, referindo-se à estratégia de Hugo Chávez, presidente venezuelano morto neste ano, que recorria à realização de plebiscitos com frequência.
Segundo ele, trata-se de um debate desnecessário pois a Constituição já tem 73 emendas, o que mostra a possibilidade de modificar o seu texto.
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