Gilberto: "oposição é que tem que prestar contas"
O ministro Gilberto Carvalho, da secretaria-geral da Presidência, rebateu as acusações da oposição sobre "farsa" na CPMI da Petrobras, lembrando que os próprios parlamentares oposicionistas decidiram boicotar os trabalhos da comissão; “O grave teria sido se houvesse alguma obstrução a eventuais perguntas que a oposição poderia ter formulado. Se a oposição tivesse sido tolhida no seu exercício de fazer perguntas e investigar a Petrobras, aí sim a democracia poderia ter sido prejudicada”, afirmou; quando a CPI foi instalada, parlamentares como Aloysio Nunes (PSDB-SP), Agripino Maia (DEM-RN) e Alvaro Dias (PSDB-PR), decidiram não participar da CPMI e os integrantes da cota oposicionista foram indicados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse (5) que não compete ao governo explicar as denúncias sobre a antecipação da lista de perguntas que seriam feitas a diretores da Petrobras durante depoimentos na comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado que investiga denúncias de irregularidades na estatal.
Carvalho disse que os senadores da oposição não foram impedidos de questionar os diretores e que “têm de prestar contas ao povo” pelas perguntas que não fizeram.
“O grave teria sido se houvesse alguma obstrução a eventuais perguntas que a oposição poderia ter formulado. Se a oposição tivesse sido tolhida no seu exercício de fazer perguntas e investigar a Petrobras, aí sim a democracia poderia ter sido prejudicada”, disse o ministro, que concordou com a presidenta Dilma Rousseff na avaliação de que compete ao Congresso Nacional dar explicações sobre o assunto.
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu que a Polícia Federal apure as denúncias e solicitou abertura de sindicância interna.
Para Carvalho, não houve restrição ao questionamento de nenhum parlamentar durante os depoimentos. “Só haveria farsa se houvesse a impossibilidade de qualquer senador fazer qualquer pergunta que quisesse. Tem que se perguntar à oposição porque ela deixou de fazer as perguntas que acha que deviam ter sido feitas”, avaliou.
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