George Buck mora no endereço mais caro do Rio
Denunciado pelo Ministrio Pblico por crime ambiental e dano ao patrimnio pblico, devido a vazamentos de leo na Bacia de Campos (RJ),presidente da Chevron no Brasil habita cone de luxo no Rio de Janeiro; so 600 metros quadrados, quatro sutes e quatro vagas na garagem, que custam mdicos R$ 30 milhes
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247 – Denunciado pelo Ministério Público Federal por crime ambiental e dano ao patrimônio público, o presidente da Chevron Brasil, George Buck, leva uma vida bastante confortável no Rio de Janeiro. Para ser mais preciso, o homem que pode pegar uma pena de até 31 anos de prisão por causa dos vazamentos provocados por sua empresa no Campos de Frade, na Bacia de Campos, mora no endereço mais caro do Rio de Janeiro, o edifício Cap Ferrat, na Avenida Vieira Souto, praia de Ipanema.
A informação foi publicada na coluna Poder Online, do portal IG, e, se não contribui para piorar o processo de que o executivo pode ser alvo na Justiça, também não melhora sua imagem no Brasil. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse nesta quinta-feira que a petroleira americana não adotou medidas para minimizar os riscos operacionais na perfuração do Campo de Frade.
De acordo com Sílvio Jablonski, assessor de diretoria da ANP que compareceu nesta quinta a audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado, se a petroleira tivesse tivesse estendido o revestimento do poço em questão por mais 400 metros, não teria ocorrido o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo identificado no dia 8 de novembro do ano passado. Erro de cálculos ou economia?
Para Jablonski, "o projeto da Chevron estava incorreto em relação à necessidade de revestir o poço". Enquanto isso, o presidente da companhia no Brasil habitava um apartamento de 600 metros quadrados, com quatro suítes e quatro vagas na garagem, no valor de R$ 30 milhões. É do número 101 que o executivo contempla as praias de Ipanema e do Leblon.
Mau agouro
A nota do Poder Online lembra que já habitaram o Cap Ferrat outras personalidades envolvidas com problemas na Justiça, como o engenheiro Sérgio Naya e Vitorio Tedeschi. Naya foi deputado federal cassado, morto em 2009 e dono da Sersan – construtora do edifício Palace 2, que desabou e o levou à sua prisão. Tedeschi foi preso na Operação Roupa Suja da PF sob a acusação de participar de fraudes em licitações para a compra de remédios.
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