FUP aciona MPF por investigação de eventual relação entre joias dadas a Bolsonaro e venda de refinaria na Bahia

“Requeremos a instauração de Inquérito para avaliar eventuais práticas ilegais envolvendo a venda da refinaria Landulpho Alves por 50% de seu valor de mercado”, destaca a denúncia

Fachada da Petrobras e Bolsonaro
Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)


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247 - A Federação Única Petroleiros (FUP) solicitou que o  Ministério Público Federal (MPF) investigue a eventual  relação entre as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro, e a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, para o Mubadala Capital, um fundo árabe dos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de US$ 1,8 bilhão.

A representação para abertura de inquérito civil público e ação judicial foi encaminhada ao MPF nesta terça-feira (7). A denúncia destaca que a Petrobrás anunciou a venda da RLAM no dia 30 de novembro de 2021, pouco mais de um mês após Jair Bolsonaro realizar uma viagem ao Oriente Médio.

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“Requeremos a instauração de Inquérito para avaliar eventuais práticas ilegais envolvendo a venda da refinaria Landulpho Alves por 50% de seu valor de mercado”, destaca um trecho da denúncia assinada pelo coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

 “Estamos diante da suspeita. Há relação entre a venda da Rlam abaixo do valor de mercado e estas joias? Essa dúvida merece, ao mínimo, investigação a ser realizada pelo Ministério Público Federal. As joias não foram declaradas como acervo público”, destacou. 

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O documento ressalta, ainda, que uma avaliação do Instituto de Estudos Estratégico de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) avaliou que o valor da refinaria estava situado entre  US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.  

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