Fraude em cartões de vacina das filhas de ex-auxiliar de Bolsonaro envolveu até imunizante vedado a crianças

Fraude consta no cartão de vacinação de uma das das filhas de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, preso preventivamente pela suspeita de participação no esquema

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan Santos/PR/Divulgação)


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247 - A Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) com o objetivo de apurar fraudes em cartões de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, apontou que a inserção de dados falsos no sistema do ConecteSUS incluiu até mesmo o registro de uma vacina contra a Covid-19 cujo uso não estava autorizado para crianças e adolescentes. 

A fraude consta nos cartões de vacinação das filhas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O militar foi preso preventivamente na quarta-feira e o ex-mandatário foi alvo de mandados de busca e apreensão. 

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Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “na data da suposta vacinação, as filhas menores de idade não poderiam ter tomado a vacina Janssen, como havia sido inserido no sistema do Ministério da Saúde, porque o imunizante só pode ser aplicado em maiores de 18 anos”. 

De acordo com as investigações da PF, Cid e as filhas teriam tomado três doses de vacinas no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). “A imunização teria ocorrido em 2021, nas seguintes datas: 22 de junho e 8 de setembro, com Pfizer e 19 de novembro com doses da Janssen”, destaca o periódico.

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De acordo com a PF, os dados fraudulentos teriam sido inseridos no sistema do Ministério da Saúde no dia 17 de dezembro do ano passado, mais de um ano depois da suposta aplicação no município fluminense. Na data, as filhas de Mauro Cid tinham 5 anos, 14 anos e 18 anos.

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