Forças Armadas não planejam investigar militares envolvidos no caso das joias de Bolsonaro e Michelle
Comandos da Marinha e do Exército acreditam que investigações em andamento na PF e no TCU são suficientes para abordar o tema
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247 - Exército e Marinha não planejam investigar seus militares envolvidos no caso das joias da Arábia Saudita destinadas como 'presentes' para Jair e Michelle Bolsonaro. Nos últimos dez dias, nenhuma sindicância foi aberta para apurar o comportamento dos militares, e não há planos para fazê-lo. A informação é da coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.
Entre os militares envolvidos na operação de transporte das joias e na subsequente tentativa de "resgatá-las" da Receita Federal, estão o Almirante Bento Albuquerque, Marcos André Soeiro, o Primeiro-Sargento Jairo Moreira da Silva e o Contra-Almirante José Roberto Bueno Júnior, da Marinha, e o Tenente-Coronel Mauro Cid e o Segundo-Tenente Cleiton Holzschuk, do Exército.
As Forças em questão alegam que se baseiam em investigações externas, em andamento na Polícia Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU), para tratar do assunto. Este seria o 'curso a ser seguido', no entendimento dos comandos militares.
O Exército também afirmou que o militar Mauro Cid ocupava um cargo fora da Força e que o processo investigativo deve ser conduzido pelo órgão ao qual ele estava subordinado, a Presidência da República, onde atuava como ajudante de Bolsonaro. Os comandos da Marinha e do Exército acreditam que as investigações em andamento são suficientes e que essa é a abordagem adequada para tratar do caso.
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