Financiamento de porto cubano foi técnico, diz diretora do BNDES
Diretora de Comércio Exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciene Machado, disse em depoimento à CPI do BNDES que o contrato de financiamento para a construção do Porto de Mariel, em Cuba, passou por todos os trâmites técnicos da instituição; "As operações de Mariel passaram por todos os ritos internos, as garantias foram analisadas. O dinheiro foi sendo liberado conforme avançava a obra e, em janeiro do ano passado, o porto estava concluído", afirmou; ela também negou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha exercido algum tipo de pressão para que o negócio fosse firmado
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247 - A diretora de Comércio Exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciene Machado, disse em depoimento à CPI do BNDES que o financiamento para a construção do Porto de Mariel, em Cuba, passou por todos os trâmites técnicos da instituição. A obra foi realizada pela empreiteira Odebrecht, investigada pela Operação Lava Jato. A CPI do BNDES tanta identificar irregularidades em empréstimos feitos pelo banco entre os anos de 2003 e 2015.
"Temos aqui o caso de financiamento de um porto, um projeto de alta complexidade, construído em Cuba. O que o banco faz em situações como essa, no Brasil ou fora, é tentar adequar o financiamento ao prazo de retorno do projeto", disse Luciene. A afirmação foi uma resposta ao relator da CPI, deputado federal José Rocha (PR-PA) após este citar matéria publicada pela revista Época que afirma que o BNDES aceitou garantias "excepcionais" e concedeu prazos acima do normal na concretização do negócio.
A diretora também ressaltou que as taxas foram adequadas ao dólar – moeda empregada no financiamento - e que não faz sentido comparar apenas de forma numérica às taxas internas praticadas no Brasil, em reais. "As operações de Mariel passaram por todos os ritos internos, as garantias foram analisadas. O dinheiro foi sendo liberado conforme avançava a obra e, em janeiro do ano passado, o porto estava concluído", disse.
Luciene também negou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha exercido algum tipo de pressão para que o negócio fosse firmado.
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