Fies terá mais 61,5 mil vagas no segundo semestre
O governo federal anunciou nesta sexta-feira, 26, a abertura no segundo semestre de 61.500 vagas para o Fies, totalizando 314 mil vagas em 2015, patamar que o governo espera manter nos próximos anos; terão prioridade nas novas vagas cursos com notas 4 e 5; cursos de engenharia, de formação de professores e na área da saúde; vagas serão priorizadas para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, exceto o Distrito Federal; juros subiram, de 3,4% para 6,5% ao ano; "O objetivo é melhorar a igualdade das regiões, melhorar a qualidade dos cursos ofertados e focar os cursos nas prioridades da sociedade brasileira", afirmou o ministro Janine Ribeiro
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal anunciou nesta sexta-feira a abertura no segundo semestre de 61.500 vagas para o Fies, fundo destinado ao financiamento de estudantes no ensino superior privado, totalizando 314 mil vagas em 2015, patamar que o governo espera manter nos próximos anos.
Em vídeo publicado no Facebook, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, informou que a liberação das vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) obedecerá três prioridades: qualidade, com cursos notas 4 e 5 recebendo ênfase particular; áreas de formação, com aumento de vagas para cursos de engenharia, buscando a formação de professores e na área da saúde; e regiões, com destaque sendo dado para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, exceto o Distrito Federal.
"O objetivo é melhorar a igualdade das regiões, melhorar a qualidade dos cursos ofertados e focar os cursos nas prioridades da sociedade brasileira", afirmou Janine Ribeiro.
Ele ponderou que isso não significa que cursos de outras regiões, outras áreas de formação ou de nota 3 não serão apoiados. "Serão sim. Nós também teeremos vagas para os Estados do Sul e Sudeste, para outras áreas de formação e para cursos que não cheguem ao patamar 4 e 5. É apenas uma questão de prioridade tentar garantir certas ênfases da sociedade brasileira."
O ministro também informou que os juros sofrem um reajuste, passando a 6,5 por cento ao ano, e que continuam sendo subsidiados, "mais alinhados com a inflação do último ano". Nos financiamentos oferecidos no primeiro semestre deste ano, o juro era de 3,4 por cento ao ano.
Ele também destacou que o Ministério da Educação conseguiu pela primeira vez um desconto nos preços dos cursos. "Até agora a regra era que os cursos (elegíveis ao Fies) tinham que ser ofertados pelo preço mais barato que a instituição cobrasse. Agora nós conseguimos 5 por cento de redução sobre o preço mais barato."
As ações do setor de educação exibiam forte queda na Bovespa após a divulgação das informações nesta manhã, com Kroton Educacional liderando as perdas do Ibovespa, em baixa de 5,65 por cento. Estácio Participações aparecia em seguida, com declínio de 4,20 por cento.
Fora do Ibovespa, Anima Educação tinha desvalorização de 6 por cento e Ser Educacional perdia 1,21 por cento.
Na quinta-feira, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS) havia informado que o governo deveria oferecer 80 mil vagas na segunda edição do Fies em 2015.
(Por Paula Arend Laier)
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