Fenae e Contraf/CUT apresentam agenda legislativa em relançamento da Frente em Defesa dos Bancos Públicos

Material reúne mais de 90 projetos em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os serviços oferecidos à população

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)


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247 -A importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do país, a geração de emprego e renda, e para a população que mais necessita das políticas sociais do governo foi o tema do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos realizado nesta terça-feira (16), no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília. O evento reuniu representantes de entidades ligadas ao setor e políticos.

A recriação da Frente foi proposta pela deputada federal Erika Kokay (PT/DF), com a atuação e monitoramento da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT). A deputada destacou o "rastro de destruição" deixado por Bolsonaro (PL) e Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, no banco público, desde as incessantes tentativas de privatização até os assédios moral e sexual praticados por Guimarães.

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"Uma das funções da Frente é construir uma política nacional de combate ao assédio. O que a Caixa passou é uma profunda crueldade", afirmou a deputada. "É preciso estabelecer uma política de prevenção do assédio, implementar medidas para que isso nunca mais ocorra, além de punir os assediadores. O que aconteceu com a Caixa não pode ser em vão", acrescentou.

Além de promover o debate sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, um dos objetivos da Frente é articular estratégias para proteger essas instituições estatais de projetos no Congresso que tenham impacto negativo nos bancos públicos e em seus trabalhadores. Nesse sentido, Cardoso, vice-presidente da Fenae, mencionou a resistência das entidades associativas e sindicais, dos funcionários e dos parlamentares comprometidos com a democracia durante os ataques ocorridos nos últimos quatro anos.

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"O fantasma da privatização agora está distante, mas não podemos retroceder. Sofremos muitos ataques aos bancos públicos e a programas fundamentais como o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família, o Fies e outros. O momento atual é de reconstrução, inclusive dentro do governo, se necessário. E a Frente desempenhará um papel fundamental nesse processo", ressaltou Cardoso, que falou em nome do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, presente no evento, mas impossibilitado de discursar no lançamento em função de um procedimento cirúrgico realizado recentemente.

Durante o evento, a Fenae e a Contraf/CUT apresentaram a Agenda Legislativa, um material que reúne mais de 90 projetos em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os serviços oferecidos à população, tais como habitação, saneamento, infraestrutura urbana, educação, esporte, cultura, entre outros.

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Dentre os temas abordados nos projetos relacionados aos bancários, estão questões como assédio no ambiente de trabalho, jornada de trabalho, fundos de pensão, abertura das agências bancárias aos finais de semana e outros assuntos que serão constantemente monitorados pela Fenae e Contraf/CUT.  

Além da deputada Erika Kokay, estiveram presentes no relançamento da Frente em Defesa dos Bancos Públicos os deputados federais Luiz Carlos Motta (PL/SP), Reimont Otoni (PT/RJ) e Tadeu Veneri (PT/PR). Também participaram o presidente da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Ricardo Pontes; os diretores da Funcef, Jair Pedro Ferreira e Rogério Vida; o secretário de Relações do Trabalho da Contraf/CUT, Jeferson Meira (Jefão); o presidente do PT/DF, Jacy Afonso; o diretor executivo da Fenae e presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Antônio Fermino e o diretor de representação institucional da Federação Nacional das Associação dos Gestores da Caixa (Fenag), Marconi Apolo.

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