Fantástico, da Globo: Wellington foi alvo de bullying extremo
Quando estudante na escola Tasso da Silveira, assassino do Realengo teve a cabea enfiada no vaso sanitrio com a descarga apertada; polcia tambm procura Abdul, suposto cmplice do massacre
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247 - O programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou no domingo 10 reportagem em que ex-alunos da escola municipal Tasso da Silveira, que foram colegas de turma do assassino Wellingon Menezes de Oliveira, contam que ele foi alvo de bullyng extremo quando tinha entre 13 e 14anos de idade e cursava o ensino fundamental na instituição. "Houve momentos em que ele tinha a cabeça enfiada no vaso sanitário enquanto outros meninos apertavam a descarga", contou um dos personagens ouvidos pelo programa. Também foi informado pelos antigos colegas de turma do homem que assassinou a tiros, na quinta-feira 9, 12 estudantes da escola do bairro do Realengo, que ele recebia carinhos jocosos de suas colegas de turma. Elas procuravam atraí-lo para depois rejeitá-lo. "Nós nos sentimos um pouco culpados pelo que aconteceu", disse um dos entrevistados que admitiu ter praticado o bullyng. No sábado 8, Brasil 247 publicou entrevista com um dos irmãos de Wellington na qual ele disse que o assassino do Realengo fora alvo de bullyng na fase de pré-adolescência.
Após disparar mais de 60 tiros dentro da escola e provocar a morte das crianças, entre as quais dez meninas, Wellington se matou. Um dos irmãos do atirador afirmou que ele dissera em família que pretendia seguir o exemplo de Osama Bin Laden, que ordenou ataques suicídas aos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, e lançar um avião contra a estátua do Cristo Redentor, no Rio. A reportagem mostrou, ainda, que uma nova carta de Wellington foi encontrada, desta feita com frases dele com alertas sobre o cuidado que as pessoas devem ter com seus semelhantes, no sentido de evitarem humilhações. Duas crianças atingidas pelos tiros que ele disparou na quinta-feira 9 continuam internadas no hospital Albert Schweitzer, no Rio, em estado grave.
O jornal O Globo, desta segunda-feira, também publicou novos manuscritos encontrados na casa do atirador. Num deles, Wellington Meneses fala em partir para o Egito. Noutro, cita um suposto Abdul, que a polícia investiga se seria seu comparsa ou apenas um personagem criado por sua mente perturbada. O ponto mais intrigante é aquele em que Wellington diz ter destruído seus computadores para proteger a "integridade do seu fornecedor". Diante das novas evidências, a dúvida é: ele agiu sozinho ou foi influenciado por algum grupo extremista?
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