Executivos da Camargo recuam de delação premiada

Negociações para o acordo de três executivos da construtora investigada na Operação Lava Jato, que vinham acontecendo desde dezembro, retrocederam nas últimas semanas; o acordo serviria como base para abrir novas frentes de investigação, como a Operação Castelo de Areia, que envolveu a companhia em 2009; o STF, no entanto, negou recurso para que as provas da operação fossem validadas

Negociações para o acordo de três executivos da construtora investigada na Operação Lava Jato, que vinham acontecendo desde dezembro, retrocederam nas últimas semanas; o acordo serviria como base para abrir novas frentes de investigação, como a Operação Castelo de Areia, que envolveu a companhia em 2009; o STF, no entanto, negou recurso para que as provas da operação fossem validadas
Negociações para o acordo de três executivos da construtora investigada na Operação Lava Jato, que vinham acontecendo desde dezembro, retrocederam nas últimas semanas; o acordo serviria como base para abrir novas frentes de investigação, como a Operação Castelo de Areia, que envolveu a companhia em 2009; o STF, no entanto, negou recurso para que as provas da operação fossem validadas (Foto: Gisele Federicce)


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247 – As negociações para o acordo de delação premiada entre a Justiça Federal do Paraná e três executivos da Camargo Corrêa retrocederam nas últimas semanas, informa reportagem dos jornalistas Ricardo Brandt e Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com uma autoridade envolvida no caso, o acordo era duro e serviria como base para abrir novas frentes de investigação, como a reabertura da Operação Castelo de Areia, deflagrada em 2009 e que teve as provas anuladas dois anos depois. Na última sexta-feira, no entanto, o ministro do STF Luís Roberto Barroso negou recurso da Procuradoria Geral da República que pedia a validação das provas.

Caso os acordos vingassem, a Camargo Corrêa seria a primeira grande empreiteira investigada na Lava Jato a ter acordo de delação com a Justiça. Os acordos teriam voltado à estaca zero depois da entrada de investigadores da PGR nas negociações.

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