Ex-presidente da Sete Brasil admite ter recebido propina

Em carta enviada em março à direção da Sete Brasil, o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz admite que recebeu US$ 1.985.834,55 em propina dos estaleiros, mas não esclarece quem pagou; a companhia, que tem o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, como maior acionista, foi criada para produzir sondas do pré-sal e alugar os equipamentos para a Petrobras; em delação, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que o esquema criminoso reproduziu-se na Sete Brasil

Em carta enviada em março à direção da Sete Brasil, o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz admite que recebeu US$ 1.985.834,55 em propina dos estaleiros, mas não esclarece quem pagou; a companhia, que tem o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, como maior acionista, foi criada para produzir sondas do pré-sal e alugar os equipamentos para a Petrobras; em delação, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que o esquema criminoso reproduziu-se na Sete Brasil
Em carta enviada em março à direção da Sete Brasil, o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz admite que recebeu US$ 1.985.834,55 em propina dos estaleiros, mas não esclarece quem pagou; a companhia, que tem o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, como maior acionista, foi criada para produzir sondas do pré-sal e alugar os equipamentos para a Petrobras; em delação, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que o esquema criminoso reproduziu-se na Sete Brasil (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em carta enviada em março à direção da Sete Brasil, o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz admite que recebeu US$ 1.985.834,55 em propina dos estaleiros. Ele não esclarece quem pagou.

A companhia, que tem o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, como maior acionista, foi criada para produzir sondas do pré-sal e alugar os equipamentos para a Petrobras.

Em delação, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, citou o caso de propina na Sete Brasil. Segundo ele, “o esquema criminoso da Petrobrás reproduziu-se na empresa Sete Brasil”. Sua função na empresa privada “era conduzir o projeto de construção de sondas de perfuração de águas profundas para exploração do pré-sal”.

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A empresa pede que Ferraz devolva R$ 22,2 milhões – soma inclui os recursos desviados, indenização pela rescisão contratual e bônus pagos pela companhia.

Leia aqui reportagem de David Friedlander sobre o assunto.

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