Ex-juiz suspeito Moro diz que ataque contra Gilmar era brincadeira de festa junina — estamos em abril
Moro foi alvo nesta segunda-feira de um pedido de prisão da PGR por calúnia contra o ministro do STF. Lindôra Araújo ainda defendeu que ele perca o mandato de senador
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247 - O ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) tentou de novo nesta terça-feira (18), desta vez pelo Twitter, dar explicações sobre sua declaração acerca de "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes", ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No vídeo em que há sua declaração, segundo o parlamentar, "brincava-se sobre 'cadeia' em festa junina na qual paga-se uma prenda para sair (atenção: não é crime pagar ou receber nesse caso)". Apesar da alegação de Moro, as festas juninas, claro, só acontecem no mês de junho, e não em abril, como neste caso.
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O senador ainda afirmou que ter "divergências sérias" com Gilmar Mendes, "mas nunca o acusei de crimes", se defende.
Nesta segunda-feira (17), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo denúncia contra Moro por calúnia contra o ministro da Corte. Na última sexta-feira (14), viralizou nas redes sociais um vídeo em que o ex-juiz suspeito aparece falando a interlocutores sobre "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes". A vice-procuradora Lindôra Araújo pede que Moro seja condenado e que, se a pena for superior a quatro anos de prisão, ele perca o mandato de senador.
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