EUA monitoram de perto negócios da Odebrecht

Alvo maior da Operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, a Odebrecht também foi ‘fiscalizada’ pelo EUA em contratos no exterior; telegramas do serviço diplomático americano, revelados pelo WikiLeaks, apontam suspeitas de irregularidades da empresa brasileira em ao menos quatro países; em 2009, por exemplo, a embaixada americana no Panamá relata a Washington que um escândalo de corrupção do então presidente local, Ricardo Martinelli, estaria prestes a eclodir, envolvendo a Odebrecht; já a embaixada de Quito reportara que o presidente do Equador, Rafael Correa ameaçara expulsar o grupo de Marcelo Odebrecht por irregularidades no projeto de irrigação em Manabi 

Alvo maior da Operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, a Odebrecht também foi ‘fiscalizada’ pelo EUA em contratos no exterior; telegramas do serviço diplomático americano, revelados pelo WikiLeaks, apontam suspeitas de irregularidades da empresa brasileira em ao menos quatro países; em 2009, por exemplo, a embaixada americana no Panamá relata a Washington que um escândalo de corrupção do então presidente local, Ricardo Martinelli, estaria prestes a eclodir, envolvendo a Odebrecht; já a embaixada de Quito reportara que o presidente do Equador, Rafael Correa ameaçara expulsar o grupo de Marcelo Odebrecht por irregularidades no projeto de irrigação em Manabi 
Alvo maior da Operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, a Odebrecht também foi ‘fiscalizada’ pelo EUA em contratos no exterior; telegramas do serviço diplomático americano, revelados pelo WikiLeaks, apontam suspeitas de irregularidades da empresa brasileira em ao menos quatro países; em 2009, por exemplo, a embaixada americana no Panamá relata a Washington que um escândalo de corrupção do então presidente local, Ricardo Martinelli, estaria prestes a eclodir, envolvendo a Odebrecht; já a embaixada de Quito reportara que o presidente do Equador, Rafael Correa ameaçara expulsar o grupo de Marcelo Odebrecht por irregularidades no projeto de irrigação em Manabi  (Foto: Roberta Namour)


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247 – Telegramas confidenciais do Departamento de Estado norte-americano revelados pelo grupo WikiLeaks apontam para suspeitas de corrupção em obras da Odebrecht em pelo menos quatro países na segunda gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência (2007-2010) - sinal de que a crise do maior alvo da Lava Jato também é monitorada pelo governo americano.

Em mensagem do dia 21 de outubro de 2008, por exemplo, a embaixada americana em Quito (Equador) descreve que o presidente daquele país, Rafael Correa ameaçava expulsar tanto a Odebrecht quanto a Petrobras por suspeitas de corrupção.

“Alfredo Vera, chefe da Secretaria Anticorrupção do Equador, levantou questões sobre os preços e financiamento dos contratos da Odebrecht”, indicou o telegrama, de acordo com reportagem de Jamil Chade. “Apesar de não termos informações de bastidores no projeto San Francisco (usina), o posto ouviu alegações com credibilidade de corrupção envolvendo o projeto de irrigação da Odebrecht em Manabi de um ex-ministro de Finanças que se recusou a assinar os documentos do projeto diante de suas preocupações sobre a corrupção”, afirmaram os EUA.

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Em um outro telegrama, de 5 de outubro de 2009, a embaixada americana no Panamá relata a Washington que um escândalo de corrupção do então presidente local, Ricardo Martinelli, estaria prestes a eclodir, envolvendo a Odebrecht; segundo a mensagem, Martinelli teria recebido uma grande contribuição para sua campanha da empresa de Marcelo Odebrecht, que ganhou um contrato de US$ 60 milhões para a construção de uma estrada no país “sem licitação”.

Em 30 de outubro de 2007, outra mensagem aponta para as relações da Odebrecht com políticos estrangeiros e cita viagem de Lula para Angola (leia mais).

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