Esquema chefiado por irmãos Vieira gerou pagamentos de até R$ 6 mi
Grampos da Polícia Federal apontam ordens de Paulo Vieira para depósitos de R$ 10 mil a Mauro Henrique Costa Sousa, funcionário da Secretaria de Patrimônio da União, além de compra de diversos imóveis em São Paulo
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247 – O esquema de tráfico de influência no governo chefiado por Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas, gerou ordens de pagamento de R$ 6,2 milhões em três anos de investigação. É o que aponta o relatório da Polícia Federal na operação Porto Seguro.
O delator do esquema, o ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil da Cunha Borges, revelou que recebeu de Paulo Vieira uma oferta de propina de R$ 300 mil em troca de um parecer técnico favorável a uma empresa. Ele chegou a receber dois pacotes, com R$ 50 mil cada.
Em outros grampos da PF, aparecem ordens para depósitos de R$ 10 mil a Mauro Henrique Costa Sousa, funcionário da Secretaria de Patrimônio da União. O dinheiro teria o mesmo objetivo citado acima.
Muitas delas são geradas para investimentos do grupo em imóveis. Marcelo, irmão mais novo de Paulo, é autorizado em uma das negociações a dar lances de até R$ 1,21 milhão para a aquisição de uma casa e quatro apartamentos em São Paulo
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