Especialista diz não haver evidência de explosão
Chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro-do-ar Dilton Schuck diz pessoas são 'sugestionáveis', ao comentar queda do avião com a comitiva de Eduardo Campos, em Santos; segundo ele, esse acidente é complexo, revertido num clima de mistério
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – Em meio à polêmica criada em torno da trágica morte de Eduardo Campos, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro-do-ar Dilton Schuck, afirma que não é possível confirmar se o Cessna 560 XL pegou fogo antes de cair na quarta-feira (13) em Santos (SP).
Testemunhas teriam visto a aeronave explodir antes de cair, com mais seis pessoas, além do ex-governador de Pernambuco.
"Não podemos confirmar que o avião pegou fogo ainda no ar, porque não há nenhuma evidência disso, só testemunhas leigas. As pessoas são muito sugestionáveis. A gente acha que viu algo que não é o que a gente efetivamente viu", disse o especialista. Segundo ele, esse acidente é muito mais complexo, revertido num clima de mistério.
O gravador de voz do jato Cessna 560XL em que viajava a comitiva do candidato do PSB à Presidência da República não registrou as conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave.
Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo.
Leia aqui a matéria de Eliane Cantanhêde sobre o assunto.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247