Entenda por que Michel Temer pode ser considerado um traidor do Brasil neste sábado de Aleluia, marcado pela malhação do Judas
Temer golpeou a ex-presidente Dilma Rousseff e implantou um programa econômico derrotado nas urnas
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247 – A imagem de Michel Temer como um traidor do Brasil é uma opinião bastante comum em certos setores da sociedade brasileira. Existem diversas razões para essa visão negativa do ex-presidente, que foi vice-presidente de Dilma Rousseff e assumiu a presidência após o golpe de 2016.
Uma das principais críticas contra Michel Temer é sua falta de legitimidade, uma vez que ele não foi eleito pelo povo para a presidência. O impeachment de Dilma Rousseff foi um processo altamente controverso e questionado por muitos setores da sociedade brasileira, que viram nele uma manobra política para retirar uma presidente eleita democraticamente do poder.
Além disso, Michel Temer enfrentou diversas acusações de corrupção durante sua gestão, o que aumentou a percepção de que ele não estava trabalhando em prol dos interesses do país. O ex-presidente foi alvo de diversas operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, como a Operação Lava Jato, que revelaram esquemas de corrupção envolvendo políticos e empresários.
Outro fator que contribui para a visão negativa de Michel Temer é sua agenda de reformas econômicas, que muitos consideraram prejudiciais aos trabalhadores e aos setores mais vulneráveis da sociedade. Entre essas reformas, destacam-se a reforma trabalhista e a reforma da previdência, que geraram protestos e críticas por parte de diversos setores da sociedade.
Por fim, muitos críticos de Michel Temer também o acusam de ter contribuído para o enfraquecimento da democracia brasileira, ao não respeitar a vontade popular expressa nas urnas e ao adotar uma postura que favoreceu os interesses das elites econômicas do país.
O que é o sábado de Aleluia?
O Sábado de Aleluia é uma celebração religiosa que ocorre na véspera do Domingo de Páscoa. É uma tradição da Igreja Católica, que é seguida por outras denominações cristãs, como a Igreja Anglicana e a Igreja Luterana.
O Sábado de Aleluia é um dia de reflexão e meditação, em que os fiéis lembram da morte de Jesus Cristo na cruz e de sua descida ao inferno, conforme a crença cristã. É um momento de silêncio e penitência, em que se espera que os fiéis se preparem espiritualmente para a celebração da Ressurreição de Jesus no Domingo de Páscoa.
Durante o Sábado de Aleluia, não se celebra a Eucaristia ou qualquer outra cerimônia litúrgica, exceto a celebração da Vigília Pascal, que ocorre durante a noite, após o pôr-do-sol. A Vigília Pascal é uma cerimônia que celebra a ressurreição de Jesus Cristo e a renovação da vida, simbolizada pelo acendimento do Círio Pascal e pela bênção da água.
Outra tradição do Sábado de Aleluia é a queima do Judas, que é um boneco que representa Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus. A queima do Judas é uma tradição popular em alguns países, como México, Espanha e Brasil, em que se espera que a queima do boneco simbolize o fim do mal e da traição, e o triunfo da justiça e da verdade.
De onde vem a Malhação do Judas?
A Malhação do Judas é uma tradição popular que tem suas raízes na Europa medieval, em que a figura do Judas Iscariotes era associada à traição e ao mal. Na época, a figura do Judas era representada por um boneco, que era queimado em praça pública como forma de expiação dos pecados e purificação do mal.
Com a chegada do cristianismo às Américas e outras partes do mundo, a tradição da Malhação do Judas foi incorporada às celebrações da Semana Santa, como forma de simbolizar a expulsão do mal e a vitória da justiça e da verdade. No Brasil, a tradição da Malhação do Judas é especialmente forte no Nordeste e em algumas regiões do interior do país.
Na Malhação do Judas, um boneco é confeccionado com roupas velhas, palha e papéis, e é pendurado em um poste ou árvore em praça pública. Em alguns lugares, o boneco é colocado em um carrinho ou carroça, e percorre as ruas da cidade, enquanto os moradores atiram ovos, tomates e outros objetos no boneco, como forma de expressar sua revolta e indignação.
No final da celebração, o boneco é queimado em praça pública, como forma de simbolizar a expulsão do mal e a vitória da justiça e da verdade. A tradição da Malhação do Judas é vista como uma forma de purificação dos pecados e de renovação da esperança, em que se espera que as pessoas deixem para trás os erros e as traições do passado, e se concentrem em viver em paz e harmonia com os outros.
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