Engavetador da corrupção tucana é processado

Procurador Rodrigo de Grandis manteve engavetado por quase três anos um pedido de investigação da Suíça que envolve pagamento de propina da Alstom e outras empresas a políticos do PSDB; solicitação envolvia buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin; ele é alvo de processo disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público, por violar deveres de "cumprir os prazos processuais" e "desempenhar com zelo e probidade as suas funções"

Procurador Rodrigo de Grandis manteve engavetado por quase três anos um pedido de investigação da Suíça que envolve pagamento de propina da Alstom e outras empresas a políticos do PSDB; solicitação envolvia buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin; ele é alvo de processo disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público, por violar deveres de "cumprir os prazos processuais" e "desempenhar com zelo e probidade as suas funções"
Procurador Rodrigo de Grandis manteve engavetado por quase três anos um pedido de investigação da Suíça que envolve pagamento de propina da Alstom e outras empresas a políticos do PSDB; solicitação envolvia buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin; ele é alvo de processo disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público, por violar deveres de "cumprir os prazos processuais" e "desempenhar com zelo e probidade as suas funções" (Foto: Roberta Namour)


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247 - O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) abriu processo disciplinar contra o procurador da República Rodrigo de Grandis por manter engavetado por quase três anos um pedido de investigação da Suíça sobre o caso Alstom em gestões tucanas.

Em 2011, o Ministério da Justiça, chefiado por José Eduardo Cardozo, também cobrou, em pelo menos três ofícios, que De Grandis respondesse à solicitação sobre a investigação que envolve pagamento de propina da multinacional francesa e outras empresas a políticos do PSDB. 

O pedido da Suíça incluía buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin.

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No entanto, o procurador, contudo nada fez para ajudar os colegas suíços em dois anos e oito meses. Ele alegou "falha administrativa", dizendo que o documento havia sido colocado incorretamente em uma pasta de arquivo. 

O corregedor do CNMP interpretou o caso como "violação, em tese", dos deveres de "cumprir os prazos processuais", "desempenhar com zelo e probidade as suas funções" e "adotar as providências cabíveis em face das irregularidades de que tiver conhecimento ou que ocorrerem nos serviços a seu cargo".

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Leia aqui reportagem de Frederico Vasconcelos sobre o assunto. 

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