Enfermeira agressora de yorkshire é indiciada

Se condenada, moradora de Formosa que chutou cachorra at a morte pode responder por pena em liberdade

Enfermeira agressora de yorkshire é indiciada
Enfermeira agressora de yorkshire é indiciada (Foto: Reprodução Web)


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Brasília 247 — A mulher que espancou até a morte o cachorro yorkshire, em Formosa (GO), responderá por maus-tratos de animal. A enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, 22 anos, também será indiciada por constrangimento à filha dela, que presenciou toda a violência.

Na próxima semana, o inquérito deve ser apresentado ao Ministério Público de Goiás, que decide se vai dar continuidade à denúncia ou não. Caso seja aceito, o processo é encaminhado à Justiça.

Se condenada, a mulher pode pegar pena de detenção, mas dificilmente ficará presa, já que o cumprimento é em regime aberto ou semiaberto. Segundo a delegada da 2ª Delegacia de Polícia de Formosa, Renata Brandimarte, a investigada poderá responder em liberdade. “Na prática, se ela for condenada, vai se difícil que ela seja presa. Talvez cumpra em regime semiaberto, mas isso vai depender do Ministério Público e da Justiça”, diz.

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A enfermeira atribuiu a agressão à bagunça feita pelo animal enquanto a família estava fora de casa. Conforme afirmou o advogado dela, Gilson Saad, em dezembro, “ela disse que perdeu a cabeça”.

O espancamento ocorreu em novembro de 2011 e as imagens foram divulgadas, pela internet, no mês seguinte. O vídeo provocou revolta em milhões de internautas e deu origem a um abaixo-assinado virtual, com 370 mil adesões.

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O tema também ganhou as redes sociais. No Facebook, quase 12,5 mil usuários aderiram à comunidade Assassina de Yorkshire em menos de três dias. Lá também predominam os xingamentos, os protestos para que Camila cumpra a pena máxima e para que perca o registro profissional.

A pena para maus-tratos de animais varia de três meses a um ano de detenção. Em caso de morte do animal, a punição aumenta de um sexto a um terço. O Estatuto da Criança e do Adolescentes considera que submeter criança ou adolescente a constrangimento é crime e a pena varia de seis meses a dois anos de detenção. 

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