Em palestra, Luiz Cláudio Cunha critica Delfim Netto e Celso Amorim

Jornalista Luiz Cláudio Cunha falou, em palestra realizada nesta semana, na Universidade de São Paulo (USP), sobre a Operação Condor; na apresentação, ele diz que o economista Delfim Netto, nos tempos da ditadura militar, era um poderosos ministros da Economia; "tinha a mão de ferro dos quartéis para manter o garrote apertado sobre as fábricas, os sindicatos e os trabalhadores", afirma; sobre Celso Amorim, Cunha o acusa de adotar "o mesmo comportamento submisso de seus antecessores, negando sempre a existência dos arquivos e documentos essenciais para resgatar a memória da ditadura e para reconstruir a história deturpada pela violência e pela censura"

Jornalista Luiz Cláudio Cunha falou, em palestra realizada nesta semana, na Universidade de São Paulo (USP), sobre a Operação Condor; na apresentação, ele diz que o economista Delfim Netto, nos tempos da ditadura militar, era um poderosos ministros da Economia; "tinha a mão de ferro dos quartéis para manter o garrote apertado sobre as fábricas, os sindicatos e os trabalhadores", afirma; sobre Celso Amorim, Cunha o acusa de adotar "o mesmo comportamento submisso de seus antecessores, negando sempre a existência dos arquivos e documentos essenciais para resgatar a memória da ditadura e para reconstruir a história deturpada pela violência e pela censura"
Jornalista Luiz Cláudio Cunha falou, em palestra realizada nesta semana, na Universidade de São Paulo (USP), sobre a Operação Condor; na apresentação, ele diz que o economista Delfim Netto, nos tempos da ditadura militar, era um poderosos ministros da Economia; "tinha a mão de ferro dos quartéis para manter o garrote apertado sobre as fábricas, os sindicatos e os trabalhadores", afirma; sobre Celso Amorim, Cunha o acusa de adotar "o mesmo comportamento submisso de seus antecessores, negando sempre a existência dos arquivos e documentos essenciais para resgatar a memória da ditadura e para reconstruir a história deturpada pela violência e pela censura" (Foto: Valter Lima)


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247 - O jornalista Luiz Cláudio Cunha falou, em palestra realizada nesta semana, na Universidade de São Paulo (USP), sobre a Operação Condor. Intitulada "As penas verde-amarelas da Condor: as conexões repressivas do Brasil com as ditaduras no Cone Sul", a palestra foi apresentada dentro do seminário internacional "O Golpe de 1964 e a onda autoritária na América Latina".

Na apresentação, Luiz Cláudio fala do economista Antônio Delfim Netto, que foi ministro da Fazenda durante a ditadura. "Dois nomes civis marcam bem a identidade e os métodos que levam à conexão criminosa entre Brasília e Buenos Aires: o brasileiro Antônio e o argentino José. Antônio Delfim Neto era, no Brasil, o que José Alfredo Martínez de Hoz era na Argentina. Ambos poderosos ministros da Economia dos dois generais mais duros (Médici e Videla) do ciclo militar, tinham a mão de ferro dos quartéis para manter o garrote apertado sobre as fábricas, os sindicatos e os trabalhadores", diz.

Ele também critica o atual ministro da Defesa, Celso Amorim. "Desde sua criação, há quinze anos, o Ministério da Defesa parece mais preocupado em defender os militares do que em exercer seu papel de hegemonia civil sobre os quartéis. O atual ministro, Celso Amorim, adotou o mesmo comportamento submisso de seus antecessores, negando sempre a existência dos arquivos e documentos essenciais para resgatar a memória da ditadura e para reconstruir a história deturpada pela violência e pela censura", afirmou. 

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Luiz Cláudio Cunha tem, entre seus trabalhos mais importantes, destaca-se a série de reportagens realizadas entre 1978 e 1980, sobre o episódio conhecido como “Sequestro dos Uruguaios”, uma tentativa ilegal de militares brasileiros e uruguaios para a prisão de ativistas uruguaios, no âmbito da clandestina Operação Condor. O trabalho, realizado em conjunto com o fotógrafo J.B. Scalco, rendeu-lhe o prêmio principal do Esso de Jornalismo de 1979, importante premiação da imprensa brasileira. Em 2008, lançou o livro Operação Condor: o Sequestro dos Uruguaios, uma reportagem dos tempos da ditadura, recebendo da Câmara Brasileira do Livro um Prêmio Jabuti e também a menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, ambos na categoria de Livro-Reportagem.

 Veja o texto integral da palestra aqui.

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