Em NY, Alckmin critica "pessimismo" sobre o Brasil
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quarta (12) o pessimismo exagerado sobre o Brasil e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deve fazer as reformas necessárias no país já no início do novo mandato, dando prioridade à reforma política; "Passamos do Brasil mania para o Brasil fobia. Às vezes na imprensa, como na economia e na política, há muita ansiedade. Então às vezes nós vamos para os extremos. O Brasil de alguns anos atrás era a 'bola da vez'. E não era bem assim, havia um conjunto de desafios que não estavam vencidos", afirmou. "Agora é o contrário. Vai tudo mal, um pessimismo total. E isso também não é verdade", afirmou ele em palestra para empresários nos EUA
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247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quarta-feira (12) o pessimismo exagerado sobre o Brasil e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deve fazer as reformas necessárias no país já no início do novo mandato, dando prioridade à reforma política. "Passamos do Brasil mania para o Brasil fobia", disse Alckmin, em visita a Nova York.
"Às vezes na imprensa, como na economia e na política, há muita ansiedade. Então às vezes nós vamos para os extremos. O Brasil de alguns anos atrás era a 'bola da vez. E não era bem assim, havia um conjunto de desafios que não estavam vencidos", afirmou. "Agora é o contrário. Vai tudo mal, um pessimismo total. E isso também não é verdade", ressaltou
O governador ressaltou, no entanto, que há desafios que precisam ser enfrentados já no início de 2015. "Eu destacaria a reforma política. Nós temos hoje no Brasil 32 partidos que disputaram a eleição. Três já obtiveram registro no tribunal e 26 estão pegando assinaturas. Poderemos chegar a 61, é inacreditável."
Em discurso para empresários e advogados em evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA, Alckmin afirmou também que é preciso enfrentar rapidamente a questão fiscal para voltar "ao bom caminho do desenvolvimento". "O país é vocacionado para crescer, mas precisa competir. O Brasil ficou caro antes de ficar rico", disse.
Questionado sobre a disputa nacional travada entre PT e PSDB, Alckmin afirmou que, no mundo moderno, as diferenças ideológicas diminuem. "Hoje, eu diria que a principal diferença talvez seja entre o populismo e a responsabilidade fiscal. Cabe a nós permanentemente mostrar para as pessoas como isso poder melhorar suas vidas. Há uma barreira que se tenta estabelecer, divisões: pobres e ricos, regiões, classes. E nós temos que estar permanentemente desfazendo isso. Política não se obriga, se conquista", afirmou.
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