‘Economia só se recupera com pacificação política’
Opinião é do ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, que pega um pacto com o Congresso Nacional para que a crise seja superada; "Não vai existir fórmula mágica", disse; segundo ele, a prioridade da presidente Dilma Rousseff é cortar na própria carne para reduzir o custeio e depois abrir o diálogo com o Congresso sobre aumento de receitas; segundo ele, o ministro Joaquim Levy "está prestigiado" e é "injusto" cobrar dele o rebaixamento da nota pela S&P
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – "A economia só vai se recuperar se houver pacificação política", afirma o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Em entrevista ao Estadão, ele explica que "tem que ter oposição, inclusive se a gente tiver uma oposição propositiva melhor ainda". Mas que "certamente com pacificação política a economia terá o ambiente necessária para a sua recuperação".
A declaração foi feita depois de Edinho ser perguntado sobre a reação positiva do mercado diante da notícia de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deixaria o governo. Para ele, o fato "não tem fundamento". "Qualquer ataque ao ministro Mercadante hoje aumenta a instabilidade política. E instabilidade política não é bom para a economia. É uma imensa contradição", disse.
Edinho destacou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que foi responsabilizado por alas do PT pelo rebaixamento da nota do Brasil pela Standard & Poor´s "está prestigiado". "Está fortalecido porque todos nós acreditamos que ele está construindo o caminho que precisa ser construído para a retomada do crescimento". Para ele, é "injusto" cobrar de Levy a perda do grau de investimento do Brasil.
De acordo com Edinho Silva, a prioridade da presidente Dilma Rousseff é cortar na própria carne para reduzir o custeio e depois abrir o diálogo com o Congresso sobre aumento de receitas, a fim de eliminar o déficit de R$ 30,5 bilhões previstos no Orçamento de 2016. "Vai ter que reduzir cargos comissionados, custeio de contratos, o gasto da máquina", exemplificou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247