É justo petroleiras dos EUA participarem do 1º leilão?

Espionagem da Agência de Segurança Nacional às comunicações da Petrobras afeta condições de concorrência do primeiro leilão do campo de Libra, do Pré-Sal, marcado para 21 de outubro; se sabem onde há mais e menos petróleo nos 1,5 mil km² de área sob o mar a serem licitados, empresas podem regular valor de lances de acordo com seus interesses; petrolíferas de todo o mundo devem participar da disputa, estratégica pela esperada entrada de bilhões de dólares para o Brasil; é justo empresas protegidas pelo Big Brother Obama, como a Chevron dos vazamentos de óleo no Rio de Janeiro (acima), em 2011, participarem deste grande momento do governo Dilma Rousseff?; elas não se tornaram 'mais iguais' que as outras concorrentes em razão da trampolinagem dos espiões ianques?

Espionagem da Agência de Segurança Nacional às comunicações da Petrobras afeta condições de concorrência do primeiro leilão do campo de Libra, do Pré-Sal, marcado para 21 de outubro; se sabem onde há mais e menos petróleo nos 1,5 mil km² de área sob o mar a serem licitados, empresas podem regular valor de lances de acordo com seus interesses; petrolíferas de todo o mundo devem participar da disputa, estratégica pela esperada entrada de bilhões de dólares para o Brasil; é justo empresas protegidas pelo Big Brother Obama, como a Chevron dos vazamentos de óleo no Rio de Janeiro (acima), em 2011, participarem deste grande momento do governo Dilma Rousseff?; elas não se tornaram 'mais iguais' que as outras concorrentes em razão da trampolinagem dos espiões ianques?
Espionagem da Agência de Segurança Nacional às comunicações da Petrobras afeta condições de concorrência do primeiro leilão do campo de Libra, do Pré-Sal, marcado para 21 de outubro; se sabem onde há mais e menos petróleo nos 1,5 mil km² de área sob o mar a serem licitados, empresas podem regular valor de lances de acordo com seus interesses; petrolíferas de todo o mundo devem participar da disputa, estratégica pela esperada entrada de bilhões de dólares para o Brasil; é justo empresas protegidas pelo Big Brother Obama, como a Chevron dos vazamentos de óleo no Rio de Janeiro (acima), em 2011, participarem deste grande momento do governo Dilma Rousseff?; elas não se tornaram 'mais iguais' que as outras concorrentes em razão da trampolinagem dos espiões ianques? (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O dia 21 de outubro é um momento aguardado com grande expectativa pelo governo brasileiro. Trata-se da data em que vai se realizar o 1º leilão de jazidas de petróleo do campo de Libra, a maior descoberta de fonte de combustível fóssil do mundo.

Em razão da forte disputa entre petrolíferas internacionais, já se sabe que dezenas de bilhões de dólares serão arrecadados no evento organizado pela Agência Nacional do Petróleo. As empresas que vencerem os leilões terão de pagar um bônus de assinatura à União de R$ 15 bilhões. As empresas interessadas em participar da licitação também deverão pagar à ANP taxa de participação no valor de R$ 2.067.400, que não será devolvida pela agência. As garantias de oferta, com valor de R$ 156.109.000, deverão ser apresentadas no dia 7 de outubro à ANP.

A área a ser licitada tem cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados. Segundo o edital, os ganhadores da licitação deverão desenvolver as atividades de exploração por quatro anos, prazo que poderá ser estendido, como prevê o contrato de partilha de produção.

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Os resultados financeiros do leilão, em razão do tamanho da fortuna que vai entrar para os cofres do governo brasileiro, podem, até mesmo, afetar a cotação do real frente ao dólar, derrubando o valor da moeda americana.

MAIS IGUAIS QUE AS OUTRAS? - Tudo isso é muito auspicioso, mas a pergunta que não quer calar, a partir da espionagem praticada pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) sobre as comunicações da Petrobras, é: as companhias americanas estão mesmo em iguais condições de disputa frente à concorrência, ou elas se tornaram "mais iguais" do que as outras?

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Sabendo de antemão o mapa que, neste momento, só a Petrobras tem, com a quantidade de petróleo estimado em cada área a ser licitada, as companhias podem economizar em lances de pedaços menores e carregar na mão nos melhores filões.

A interrogação é válida à medida em que as informações obtidas pela arapongagem podem já ter sido repassadas a companhias como as americanas Chevron e Exxon, por exemplo, que já saberiam, neste caso, onde, no imenso campo de Libra, há mais e menos petróleo sob o mar.

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O presidente Barack Obama prometeu à presidente Dilma Rousseff apresentar explicações formais sobre o ocorrido até esta quarta-feira 11, mas até agora (10h56) não houve informação oficial a respeito da realização ou não desse gesto.

Independentemente de sua efetivação, não seria mesmo melhor barrar a entrada na disputa das companhias americanas para garantir a isonomia entre os participantes. Neste sentido, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AC) tenta, no Senado, suspender o leilão da ANP. Uma medida drástica dessa magnitude afetaria todos planos do governo brasileira sobre a grande captação de reservas internacionais que deve se dar. Mais uma razão para, em lugar de cancelar a festa, apenas excluir os furões esperrrtos.

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