Doleiro preso recebeu '12 mi' da Camargo Corrêa

Em grampo da PF de outubro de 2013, Alberto Youssef menciona valor que seria oriundo de lavagem de dinheiro da empreiteira para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos; companhia nega, mas nome aparece na planilha de comissões da quadrilha; na operação Lava Jato, ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Roberto Costa também foi preso por ter agido em conluio com o doleiro para conquistar negócios milionários com a estatal por meio da Labogen Química

Em grampo da PF de outubro de 2013, Alberto Youssef menciona valor que seria oriundo de lavagem de dinheiro da empreiteira para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos; companhia nega, mas nome aparece na planilha de comissões da quadrilha; na operação Lava Jato, ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Roberto Costa também foi preso por ter agido em conluio com o doleiro para conquistar negócios milionários com a estatal por meio da Labogen Química
Em grampo da PF de outubro de 2013, Alberto Youssef menciona valor que seria oriundo de lavagem de dinheiro da empreiteira para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos; companhia nega, mas nome aparece na planilha de comissões da quadrilha; na operação Lava Jato, ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Roberto Costa também foi preso por ter agido em conluio com o doleiro para conquistar negócios milionários com a estatal por meio da Labogen Química (Foto: Roberta Namour)


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247 - O doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato por lavagem de dinheiro, mencionou em grampo telefônico da Polícia Federal de outubro de 2013 o recebimento de 12 milhões da empreiteira Camargo Corrêa.

Uma planilha apreendida pela PF sobre “comissões” pagas a consultorias ligadas ao doleiro, aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, “em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa”. Os valor das comissões na planilha é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.

Investigadores acreditam que o dinheiro recebido da empreiteira pelo doleiro possa ter sido usado para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos, ou lavagem de dinheiro.

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Em nota, a assessoria de imprensa da Camargo Côrrea afirma, em nota, que o consórcio que faz parte "nunca teve relações comerciais com as consultorias citadas".

O doleiro também é investigado por relações com o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Roberto Costa, preso igualmente na operação. Eles teriam agido em conluio para conquistar negócios milionários com a Petrobras por meio da Labogen Química que, em dezembro, assinou contrato de R$ 150 milhões com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamento. "Pode-se estar diante, portanto, de mais uma ferramenta para sangria dos cofres públicos, uma vez que os Relatórios de Inteligência Financeira indicam claramente a atuação da empresa Labogen para objetivos bem distintos de seu objeto social", diz relatório da PF.

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Leia aqui a matéria da Folha de S. Paulo sobre o assunto.

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