Distrital misto, proposta do PSDB, é rejeitada pela Câmara
A Câmara vota na noite desta terça (26) a reforma política; até o momento, os deputados federais rejeitaram, por 402 votos a 21 e 2 abstenções, a emenda do PMDB à PEC da reforma política (182/07) que instituía o sistema eleitoral de listas fechadas, no qual o eleitor vota em lista predeterminada por cada partido; em seguida, o parlamento começou a discutir a proposta de emenda do PSDB que propõe o sistema distrital misto - com metade dos eleitos por distritos e metade por lista pré-ordenada; a proposição foi recusada com 369 votos contrários; 99 deputados votaram favoráveis ao projeto
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247 - A Câmara vota na noite desta terça-feira (26) a reforma política. Até o momento, os deputados federais rejeitaram, por 402 votos a 21 e 2 abstenções, a emenda do PMDB à PEC da reforma política (182/07) que instituía o sistema eleitoral de listas fechadas, no qual o eleitor vota em lista predeterminada por cada partido. Em seguida, o parlamento começou a discutir a proposta de emenda do PSDB que propõe o sistema distrital misto - com metade dos eleitos por distritos e metade por lista pré-ordenada. A proposição foi recusada com 369 votos contrários. 99 deputados votaram favoráveis ao projeto.
O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) disse que o sistema distrital misto – em que os estados são divididos em distritos e cada microrregião elegerá um representante – baratearia as campanhas, ao diminuir a região em que um candidato irá concorrer e também aproxima o eleito dos eleitores. "Precisamos fortalecer os partidos e melhorar a governabilidade", disse.
Abaixo matéria da Agência Brasil:
Na segunda votação da noite de hoje, da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política, os deputados rejeitaram a proposta do sistema distrital misto para as eleições de vereadores, deputados estaduais e federais.
Foram 99 votos a favor do distrital misto, 369 votos contrários à adoção do sistema no processo eleitoral brasileiro e duas abstenções. Com a rejeição desse dispositivo, os deputados começaram a debater o sistema denominado de distritão.
Para que seja aprovado o distritão, são necessários os votos favoráveis de no mínimo 308 deputados, na votação de hoje e em uma votação em segundo turno da PEC.
O sistema distritão vem sendo defendido pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela bancada do seu partido e por outras bancadas. O PT, que tem a maior bancada na Câmara, é totalmente contrário à adoção do distritão.
O sistema estabelece que serão eleitos os candidatos mais votados na circunscrição eleitoral, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. O sistema se destina à eleição de vereadores, deputados estaduais e federais.
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