Direito internacional globalizado

A força do direito é cada dia mais substituída pelo direito da força, no qual os países, com seus exércitos e armas poderosas, preponderam sobre outros menos especializados



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As relações internacionais entre os países nunca foram tão tensa e bélica como nos tempos atuais. Passada a primavera árabe, agora se atinge o auge do inverno árabe, sem qualquer previsão de resultado ou das consequências de uma possível guerra no oriente médio.

Os órgãos internacionais que servem de palco próprio para as intermediações, a exemplo daqueles econômicos, tal qual o FMI, estão hoje a viver um descrédito total, e a ONU faz parte da desconfiança e de uma demora, a qual só pode ser atribuída à leniência dos governantes das Nações mais desenvolvidas.

Essas relações internacionais conturbadas também se ligam ao protecionismo da globalização e a retaliação feita entre os países, que se preocupam em fechar mercados e salvaguardar suas indústrias.

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Há, por tal ângulo de visão, um novo direito internacional público que está cada vez mais ligado aos interesses da globalização e da superação da crise de nações desenvolvidas.

Enquanto não há mais dinheiro para o desperdício da guerra, importantes combates estão sendo travados no campo do diálogo para minar as resistências que se incorporam às reações de paz.

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O território palestino passa a ser uma forma de se adequar à decisão do órgão colegiado, porém não é aceita e assim se demonstra, em mais de uma oportunidade, a fratura do direito internacional e seus mecanismos de resistência.

A força do direito é cada dia mais substituída pelo direito da força, no qual os países, com seus exércitos e armas poderosas, preponderam sobre outros menos especializados.

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Os EUA espionam mundo todo, inclusive o Conselho de Segurança da ONU, e ninguém pede desculpa, tornou-se a exceção uma regra, e tudo demonstra que as relações internacionais se descambaram para uma proteção do suposto terrorismo ou proteção contra as invasões de sistemas contrários à democracia.

As instituições criadas pós-Segunda Guerra perderam suas forças e se relativizaram ao longo dos anos, hoje os combates são mais intensos e os interesses econômicos menos revelados.

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O Brasil também sofre as consequências, com mortes, terrorismos e perseguições aos brasileiros e nenhuma retaliação é feita para curar a ferida.

As condições econômicas sempre exportaram jovens talentos brasileiros, mas agora estamos importando mão de obra de outros países para aparar as arestas de nossa pobre medicina.

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Pobre em termos de não se ocupar de sua população, mas rica por termos planos que se enriquecem e adotam o mercantilismo como arma de troca, verdadeiro escambo, como se a saúde pudesse ter a conotação.

O canal do diálogo se perdeu com a força da globalização e os pactos econômicos se ampliaram, assim a internacionalização dos mercados correspondeu ao enfraquecimento do direito em relação à consecução de regras que perpassem interesses locais.

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A ausência de regras internacionais rígidas e que tenham entidades fortes capazes de assegurar o cumprimento fragiliza a paz das Nações ricas e pobres.

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