“Dirceu respeitará qualquer decisão judicial”
Quem diz é o advogado do ex-ministro, José Luís Oliveira Lima, conhecido como Juca; segundo ele, o relator Joaquim Barbosa tem uma "visão diferente" das provas produzidas pela defesa e o Ministério Público não provou o que alegou; ele lembra que até o procurador-geral, Roberto Gurgel, chegou a dizer que as provas contra seu cliente eram "tênues"
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247 – O advogado José Luís Oliveira Lima, defensor do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, no processo conhecido como "mensalão", diz que não cabe, neste momento, analisar se o réu irá se apresentar à Justiça ao fim do julgamento, mas que "Dirceu respeitará qualquer decisão judicial". Segundo ele, que concedeu entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, seu cliente tem acompanhado o caso, julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), com "serenidade".
Conhecido como Juca, o criminalista menciona que a teoria do domínio do fato "não exime o Ministério Público de provar cabalmente o alegado", o que, segundo ele, não ocorreu na Ação Penal 470. Oliveira Lima lembra que até mesmo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que apresentou a denúncia ao STF, chegou a dizer que haviam provas "tênues" contra Dirceu.
O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, possui "uma visão diferente das provas produzidas pela defesa", na opinião de Juca. O advogado entregou aos ministros, na semana passada – após o voto de Barbosa pela condenação de Dirceu – um memorial criticando a análise do relator. "Entendemos que não apenas o Ministério Público não provou o que alegou, fizemos a contraprova, apresentamos dezenas de depoimentos, documentos e esclarecimentos que comprovam a inocência de José Dirceu", concluiu o criminalista.
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