Dilma vai propor dividir CPMF com estados

Reunida com deputados da base para apresentar as propostas referentes ao equilíbrio fiscal, presidente deve propor a divisão da CPMF para os estados; governo estuda ampliar o aumento da alíquota dos 0,2% originais para 0,38% e a diferença seria repassada para estados e municípios; durante à tarde, Dilma deverá reunir-se com as lideranças da base no Senado

Brasília - DF, 15/09/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante reunião líderes da base aliada na Câmara dos Deputados. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Brasília - DF, 15/09/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante reunião líderes da base aliada na Câmara dos Deputados. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR. (Foto: Paulo Emílio)


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247 - A presidente Dilma Rousseff deve propor a líderes da base na Câmara a divisão da receita da CMPF, proposta feita ontem pela equipe econômica do governo, com estados e municípios. Nesta tarde, a presidente também receberá as lideranças da base no Senado Federal.

O governo precisa do Congresso para aprovar a CMPF. Caso passe pelos parlamentares, a alíquota deverá responder por cerca de 50% dos R$ 64,9 bilhões que o governo pretende arrecadar com a redução de gastos e ampliação de receitas.

O governo propôs uma alíquota de 0,2%, mas a expectativa é de que Dilma proponha uma elevação de até 0,38%. Nesse caso, a receita que ultrapassar 0,2% seria repassada para estados e municípios. 

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Leia mais sobre o assunto na matéria da Agência Brasil.

Luana Lourenço, Repórter da Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff está reunida com líderes da base aliada da Câmara dos Deputados para apresentar as propostas do governo destinadas a reduzir os gastos públicos e aumentar as receitas para 2016, anunciadas ontem (14). A maioria das propostas depende de aprovação do Congresso Nacional e Dilma deve fazer um apelo para que os parlamentares da base se empenhem na aprovação.

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Além de um corte de gastos de R$ 26 bilhões, o governo propôs a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para arrecadar cerca de R$ 32 bilhões no Orçamento de 2016. Com as medidas, o Executivo espera chegar a um superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.

Ontem, Dilma jantou com 16 governadores no Palácio da Alvorada para pedir apoio às propostas. À tarde, a presidenta vai receber líderes da base aliada no Senado para fazer o mesmo apelo.

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