Dilma é recebida com protestos no Rio

Durante entrega de casas no programa Minha Casa Minha Vida, estudantes interromperam o discurso da presidenta; depois foi a vez dos servidores federais e da saúde; "Nós vivemos em uma democracia", resumiu Dilma

Dilma é recebida com protestos no Rio
Dilma é recebida com protestos no Rio (Foto: Daniel Marenco/Folhapress)


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Rio 247 com Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff encontrou com diversas manifestações em sua visita ao Rio de Janeiro. Logo pela manhã, durante a entrega de 460 casas do programa Minha Casa Minha Vida, na zona norte do Rio, Dilma teve seu protesto interrompido por estudantes. Os universitários queriam chamar a atenção para a aprovação da proposta aprovada na Câmara que destina 10% do PIB para a educação, o governo pleiteia 8%

Depois foi recebida por uma monifestação de servidores públicos por reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho, na entrada do Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, zona sul da cidade do Rio. A presidenta da República disse que a manifestação faz parte do processo democrático.

"Nós vivemos numa democracia", comentou Dilma, ao ser abordada por jornalistas durante a inauguração da Coordenação de Emergência Regional, instalada ao lado da unidade de saúde, e que amplia a capacidade de atendimento intensivo no local. Dilma Rousseff não discursou durante a cerimônia.

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Segundo contou depois o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do evento, a presidenta também comentou o assunto com ele, dizendo que "o governo respeita a manifestação de trabalhadores e das organizações sindicais, o que faz parte do processo de negociação".
Padilha enfatizou, no entanto, que é o Ministério do Planejamento que coordena as conversações sobre a questão salarial dos servidores federais. "É o Planejamento que coordena isso e ele [o ministério] tem mantido conversas com representantes de servidores federais de várias áreas", disse.

Mais cedo, na chegada da comitiva ao Hospital Miguel Couto, o grupo de manifestantes, formado por profissionais das áreas de saúde e educação, cercaram os carros que levavam as autoridades. Com faixas e cartazes e gritando palavras de ordem, eles queriam ser recebidos pela presidenta para dialogar sobre as reivindicações. Os veículos entraram pela porta dos fundos, com as janelas fechadas.

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Já na unidade de saúde, as autoridades precisaram subir as escadas para conhecer o espaço, porque o elevador em que estava a presidenta, acompanhada do governador do Rio, Sérgio Cabral, do prefeito carioca, Eduardo Paes, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entre outros, não saiu do lugar.

 

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