Dilma diz que índice de desigualdade "flutuou"

Presidente Dilma Rousseff (PT) atribuiu nesta quinta (18) à “flutuação” o fato de o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda em um país, ter aumentado no Brasil na comparação entre 2012 e 2013; "A desigualdade, ela primeiro cai e depois flutua. No período [entre 2012 e 2013] ela deu uma flutuada. Agora, todos os dados que temos, do próprio IBGE, mostram queda da desigualdade social e isso nunca ocorreu, a não ser em 2004”, destacou; Dilma analisou outros dados da Pnad, como o acesso da população à rede de esgoto, e afirmou ver “copo meio cheio” em relação às estatísticas apresentadas pela pesquisa

Presidente Dilma Rousseff (PT) atribuiu nesta quinta (18) à “flutuação” o fato de o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda em um país, ter aumentado no Brasil na comparação entre 2012 e 2013; "A desigualdade, ela primeiro cai e depois flutua. No período [entre 2012 e 2013] ela deu uma flutuada. Agora, todos os dados que temos, do próprio IBGE, mostram queda da desigualdade social e isso nunca ocorreu, a não ser em 2004”, destacou; Dilma analisou outros dados da Pnad, como o acesso da população à rede de esgoto, e afirmou ver “copo meio cheio” em relação às estatísticas apresentadas pela pesquisa
Presidente Dilma Rousseff (PT) atribuiu nesta quinta (18) à “flutuação” o fato de o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda em um país, ter aumentado no Brasil na comparação entre 2012 e 2013; "A desigualdade, ela primeiro cai e depois flutua. No período [entre 2012 e 2013] ela deu uma flutuada. Agora, todos os dados que temos, do próprio IBGE, mostram queda da desigualdade social e isso nunca ocorreu, a não ser em 2004”, destacou; Dilma analisou outros dados da Pnad, como o acesso da população à rede de esgoto, e afirmou ver “copo meio cheio” em relação às estatísticas apresentadas pela pesquisa (Foto: Valter Lima)


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247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) atribuiu nesta quinta-feira (18) à “flutuação” o fato de o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda em um país, ter aumentado no Brasil na comparação entre 2012 e 2013. 

“A queda da desigualdade é como explicou hoje o ministro Marcelo Neri (Assuntos Estratégicos). A desigualdade, ela primeiro cai e depois flutua. No período [entre 2012 e 2013] ela deu uma flutuada. Agora, todos os dados que temos, do próprio IBGE, mostram queda [da desigualdade social] e isso nunca ocorreu, a não ser em 2004”, destacou a presidente.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice passou de 0,496 em 2012 para 0,498 no ano passado. Embora a variação seja pequena, o índice voltou para o mesmo patamar de 2011. Esse índice é uma medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima).

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Dilma analisou outros dados da Pnad, como o acesso da população à rede de esgoto, e afirmou ver “copo meio cheio” em relação às estatísticas apresentadas pela pesquisa. A presidente destacou ainda os índices de acesso à energia elétrica e de geração de empregos.

Mais cedo, em coletiva, integrantes do governo minimizaram o resultado da Pnad 2013 que indica estagnação da desigualdade no Brasil. "A parada na queda não veio para ficar. Ela teve uma parada, mas temos indicações de que voltou a cair", disse o ministro Marcelo Neri (Assuntos Estratégicos). A ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) argumentou ainda que a "a questão da desigualdade não pode ser medida só por renda".

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"Temos indicadores fortes de que não há estabilização para 2014 [na queda da desigualdade]. Mas se olharmos a desigualdade como acesso a conjunto de bens, isso vem caindo de forma expressiva. A desigualdade de acesso à água- se olharmos o Nordeste e o resto do país - tem tido queda expressiva", completou.

Em coletiva de imprensa, os ministros destacaram resultados positivos da Pnad. O aumento do rendimento do trabalhador, o recuo do número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no mercado de trabalho e o aumento de lares com acesso a bens e serviços foram alguns pontos que ganharam protagonismo na apresentação do governo federal. "Os dados mostram que ela continua sua tendência de queda em 2014, para além dos dados da Pnad", disse Campello.

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No setor educacional, o Pnad 2013 trouxe um indicador positivo frente ao resultado anterior: o índice de analfabetos entre a população com 15 anos ou mais caiu de 8,7% para 8,3%. Isso significa que ainda existem no país 13 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.

 

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