Dilma critica "uso eleitoreiro" de delação
Presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (8) que há "uso eleitoreiro" das denúncias de corrupção na Petrobras e que seus adversários na disputa pela Presidência da República deveriam "olhar os seus telhados" antes de criticarem o governo e a estatal; "Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação na investigação. Ele é um telhado cobertinho pela Polícia Federal investigando, o Ministério Público com autonomia", disse
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247 - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (8) que há "uso eleitoreiro" das denúncias de corrupção na Petrobras e que seus adversários na disputa pela Presidência da República deveriam "olhar os seus telhados" antes de criticarem o governo e a estatal.
"Hoje, há [exploração eleitoreira do caso Petrobras]. Até porque os dois candidatos não podem esquecer os seus telhados. Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação na investigação. Ele é um telhado cobertinho pela Polícia Federal investigando, o Ministério Público com autonomia", disse ao referir-se aos adversário Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).
Dilma disse que há "muitos que esperam" que as denúncias reveladas, a menos de um mês das eleições, pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa atinjam sua campanha.
Em entrevista no Palácio da Alvorada, a presidente afirmou que nunca respondeu processos por improbidade administrativa, mesmo tendo ocupado cargos no governo do Rio Grande do Sul e no governo federal, durante a gestão do ex-presidente Lula. Também fez uma defesa enfática da Petrobras ao afirmar que a empresa não pode ser atacada por atos cometidos por "um indivíduo".
A presidente convocou entrevista coletiva como ato de campanha na residência oficial da Presidência. Dilma afirmou que o "vazamento seletivo" de informações reveladas pelo ex-diretor da estatal podem resultar na anulação do processo criminal, já que as investigações correm em segredo de Justiça pela Polícia Federal.
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