Desistências do Mais Médicos são menos de 2%
Até agora o governo registrou desistência de 193 médicos do Programa Mais Médicos, número considerado baixo pelo Ministério da Saúde diante dos mais de 14 mil médicos profissionais; "A gente tem sempre que trabalhar pela menor taxa de abandono possível, mas considerando um programa que está atuando nas áreas com maior necessidade do sistema de saúde, nas áreas mais pobres e vulneráveis em municípios do Brasil inteiro, a taxa de abandono é muitíssimo baixa", afirma o secretário de gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto
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Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Até agora o governo registrou a desistência de 193 médicos do Programa Mais Médicos, um número considerado baixo pelo Ministério da Saúde diante dos mais de 14 mil médicos do programa. "A gente tem sempre que trabalhar pela menor taxa de abandono possível, mas considerando um programa que está atuando nas áreas com maior necessidade do sistema de saúde, nas áreas mais pobres e vulneráveis em municípios do Brasil inteiro, a taxa de abandono é muitíssimo baixa", defendeu o secretário de gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
De acordo com o secretário, entre os cubanos que se inscreveram para atuar nas áreas carentes de médicos, houve desistência de 0,3% (35); entre os formados no Brasil, de pouco menos de 8% (146); e entre os intercambistas, de 1% (12). Ao todo, menos de 2% dos profissionais do Mais Médicos deixaram seus postos.
Segundo o secretário, o Ministério da Saúde, em conjunto com a presidenta Dilma Rousseff, está analisando os mecanismos que estimulam os médicos a irem para as áreas carentes, como o Mais Médicos e o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), para decidir o formato a ser adotado nesta nova gestão, por isso, ainda não há previsão de nova edição do Mais Médicos e nem do Provab.
O Mais Médicos foi lançado em 2013 e causou polêmica entre as entidades médicas pois os profissionais estrangeiros, que representam mais de 80% dos médicos atuantes, não precisam ter o Revalida, exame obrigatório para que médicos formados fora do país atuem no Brasil.
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