Depois de Marta, outros 4 ministros pedem demissão
Até esta terça-feira 11, quatro ministros além de Marta Suplicy, que comandava a Cultura, colocaram seus cargos à disposição da presidente Dilma: Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Thomas Traummann (Secretaria de Comunicação), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia) e José Henrique Paim (Educação); eles continuarão trabalhando até que Dilma tome uma decisão, após sua volta da Austrália; Marta decidiu que não pretende mais despachar da esplanada
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247 - Até esta terça-feira 11, quatro ministros além de Marta Suplicy, que comandava o ministério da Cultura, colocaram seus cargos à disposição da presidente Dilma. São eles: Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Thomas Traummann, da Secretaria de Comunicação; Clélio Campolina, da Ciência e Tecnologia; e José Henrique Paim, da Educação.
Eles pretendem continuar trabalhando até que Dilma tome uma decisão, após sua volta da Austrália, no dia 18. Marta, no entanto, a primeira a vir a público entregando sua carta de demissão na Casa Civil, decidiu não mais despachar de seu ministério. Na carta endereçada a Dilma, ela fez críticas à política econômica do governo e à falta de verba de sua Pasta.
Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre a demissão de Mauro Borges:
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, informou que encaminhou nesta terça-feira 11 carta colocando seu cargo à disposição da presidenta Dilma Rousseff. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou comunicado igual nesta terça-feira e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que fará o mesmo na próxima terça (18). Borges negou que haja prazo para os ministros encaminharem cartas ao Planalto. Segundo ele, o que existe é uma "visão geral" de que o momento é oportuno.
"Não [houve pedido de antecipar a entrega das cartas pondo o cargo à disposição]. Na verdade, há uma visão geral de todos os ministros de que o momento é adequado. Estamos dentro do calendário da transição, no início da transição. Evidentemente nós nos falamos. Existe uma comunicação entre os ministros, com o próprio ministro [Aloízio] Mercadante, que é o coordenador, chefe da Casa Civil. Mas esse é um procedimento absolutamente natural", declarou.
De acordo com Borges, é "absolutamente salutar" deixar a presidenta à vontade para montar o ministério para o segundo mandato. "É parte da democracia e eu considero isso altamente positivo", comentou. Ele sinalizou ainda que deve voltar a ser professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "O leito natural do meu retorno é a UFMG. É claro que eu estou à disposição do país", disse.
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