Demissão de ministro do GSI foi bem recebida pela cúpula das Forças Armadas
Avaliação é de que a demissão não tem impacto sobre as instituições militares e que caberá ao presidente Lula lidar com a questão
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247 - O pedido de demissão do general Gonçalves Dias do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República foi bem recebido pela cúpula das Forças Armadas. A avaliação é que a demissão não tem impacto sobre as instituições militares e que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidar com a questão.
“A avaliação de militares de alta patente ouvidos pela coluna é a de que será positivo para as investigações a para o próprio general seu afastamento do cargo até a conclusão do inquérito sobre os atos golpistas. A leitura é que, ao final das apurações, G. Dias, como é conhecido, poderá voltar a esse ou a outro posto no governo Lula”, diz a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.
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Apesar disso, segundo a reportagem, o não comparecimento do general da reserva na audiência do Congresso, marcada para a quarta-feira (19) , para falar sobre os atos terroristas do 8 de janeiro, “foi vista como um ‘mau sinal’ por militares. Para eles, há 'recortes de cenas’ sobre o que houve nas invasões e é importante que os membros das Forças Armadas deem sua versão dos fatos”.
O general da reserva pediu demissão nesta quarta-feira (19) e foi o primeiro integrante do gabinete do presidente Lula a cair neste terceiro mandato.
Apesar da presença do militar no Palácio do Planalto durante a invasão ser conhecida, as imagens em que ele aparece andando pelo terceiro andar do Planalto passaram a ser utilizadas pela oposição como um sinal de que o governo teria de alguma forma facilitado a entrada dos invasores, fortalecendo o pedido de abertura uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos terroristas do 8 de janeiro.
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